Das aves

Águias, patos e galinhas II

São poucas e raras as águias. Bicho intrigante e selvagem! Sua população é reduzidíssima. Poucos indivíduos usufruem de muito espaço. Vivem na fartura. Ermitãs, procriam (pouco) em locais de difícil acesso. São discretas. Sem vizinhos (há muito espaço nas alturas) e sem cultivar qualquer amizade, bastam-se. Tem no vôo alto e repleto de manobras radicais, seu passatempo preferido. Passatempo que lhes permite incisões cirúrgicas nas investidas contra suas presas. São felizes! Não sofrem estresses nem tem aflições. Os humanos também são bichos (racionais?) muito mais intrigantes do que elas. São estressados e, não conseguem solução (inteligente e funcional) para qualquer dos os assuntos que afligem sua sociedade em seus aglomerados: segurança, saúde, educação, distribuição de renda, trabalho, aquecimento global, poluição, moradia, sem terras, sem tetos, violência etc. Quanto mais "apertados" mais agravam seus problemas. Uma progressão geométrica! Talvez na observação do comportamento social das águias se possa concluir que há solução simples e comum a todos estes males humanos. A solução, não requer nada que tenha complexidade de entendimento ou dificuldade de aplicação. Trata-se do controle do crescimento da população (leia-se planejamento familiar). Porque será este assunto nunca vem à pauta? Tabu? O crescimento demográfico é o veneno letal das populações confinadas. O planeta terra mostra e transpira seus limites. O resultado dos amontoados humanos assistimos, diariamente, nos noticiários. Plim! Plim! O "barco" está muito cheio e é preciso adequar o número de passageiros à sua capacidade física de flutuação. O resto todo é coisa de galinhas. Ciscos. Ciscam daqui, ciscam dali... Quando alguma galinha parte para a ação, vira pato. Cada passo...

Ronaldo Dias

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