Aviação



A frota da Air Canada estava em processo de passagem para o sistema métrico; todos os demais aviões tinham os instrumentos indicando metros e quilos. A Boeing estava para entregar este avião, mas demoraria para modificá-lo para o sistema métrico. A Air Canada resolveu aceitá-lo assim como estava - libras, pés, etc. O sistema de indicação de quantidade de combustível estava com problemas, mas o MEL (Minimum Equipment List) permitia que se voasse com algum indicador inoperante, desde que se fizesse a medição por "vareta de nível" (por baixo das asas, sob cada tanque, puxa-se uma vareta com escala e lê-se a quantidade de combustível). Só que as varetas estavam calibradas em libras, o caminhão de abastecimento em galões ingleses e os instrumentos do painel em libras... Feitas as contas com os parâmetros errados, colocou-se a metade do combustível necessário para a etapa!


O vôo do maior planador do mundo

Se um Boeing 767 ficar sem combustível a 41.000 pés (12.500 metros), o que você terá?
Resposta: um planador de cento e trinta e duas toneladas com um índice de planeio de 11:1.
O avião sem as duas turbinas principais funcionando e também sem a turbina de serviço, passa a contar com uma pressão hidráulica fornecida por uma ventoinha que mal permite o comando do leme, profundor e ailerons. Na cabina de comando estão os pilotos Robert (Bob) Pearson e Maurice Quintal voando o que passou a ser conhecido como o Planador de Gimli. Esta é a incrível e real história do vôo 142 da Air Canadá que transformou o enorme Boeing no maior planador do mundo, num percurso de 83 Km.

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