Tecnologia

Subir, Subir… Descer, Descer

Basicamente o TCAS (foto ao lado) de uma aeronave é um radar que se comunica com o TCAS de outras aeronaves e analisa se há rota de colisão entre elas. O raio de ação é definido pelo piloto e varia de no mínimo 4 ao máximo de 48 Km. Ao detectar aviões que podem ser ameaças de colisão é acionado um TA (aviso de tráfego) que emite uma voz dizendo: “tráfego, tráfego” (traffic, traffic), sem sugestões de atitudes a tomar. Mas se a situação piora e uma colisão torna-se iminente, o TCAS entra no modo RA (resolução de tráfego) e emite uma voz dizendo “subir, subir” (climb, climb) ou “descer, descer” (descend, descend) ou ainda “monitore a velocidade vertical” (monitor vertical speed), para manter a altitude.
Na atual versão do TCAS os comandos limitam-se a esses três: subir, descer ou manter. Não existe o “vire à direita” ou “vire à esquerda”. Uma nova versão, ainda em desenvolvimento, contempla essas possibilidades.


Dá pra confiar na tecnologia?

Essas decisões são tomadas automaticamente pelo sistema, após consulta entre os TCAS das aeronaves, para coordenar o máximo afastamento entre elas. De nada adianta ambos aviões descerem ou subirem ao mesmo tempo. Continuarão em rota de colisão. O sistema coordena para que uma aeronave suba e a outra desça, por exemplo.
A recomendação é que os pilotos obedeçam à voz do sistema mesmo que houver conflito com o que um operador humano na torre de controle mais próxima orientar. Desastres deste tipo são raríssimos. Em 2002,
uma colisão ocorreu após um dos pilotos seguir recomendações da torre de controle e o outro do TCAS. Se ambos tivessem seguido as ordens do sistema eletrônico provavelmente o acidente teria sido evitado.
Fonte: techbits

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