Manchetes do dia

Quarta-feira, 31 / 01 / 2007

Folha de São Paulo:
"Governo define concessões aos Estados"
O governo está disposto a negociar e atender ao menos 4 das 12 reivindicações apresentadas anteontem pelos governadores para apoiar no Congresso o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a prorrogação da CPMF (o "imposto do cheque") e da DRU (Desvinculação de Recursos da União). Ontem, em reunião do Conselho Político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou rediscutir alguns pontos do PAC para incluir contribuições dos Estados, do Congresso e reunificar a base aliada. No entanto, Lula sinalizou que nem toda as reivindicações dos governadores serão atendidas. (...)


O Globo:
"CPMF agora pode cobrir o rombo da Previdência"
Disputada por governadores e prefeitos, parte da verba da CPMF pode ter outro destino. O governo federal estuda usar R$ 8,4 bilhões da contribuição para reduzir o rombo da Previdência, atualmente de R$ 42 bilhões por ano. Por lei, parte da contribuição deveria ir para o caixa do INSS, mas não vai. Considerando os R$ 18 bilhões que o Tesouro também deverá assumir, o déficit do INSS cairia para R$ 16 bilhões. "Não temos condições de abrir mão (da CPMF)", disse a ministra Dilma Rousseff, sobre o pedido dos governadores.


O Estado de São Paulo:
"Mantega admite que INSS terá reforma"
Apesar de garantir que a medida provisória que vai transferir para a conta do Tesouro cerca de R$ 18 bilhões de gastos da Previdência Social é "mero arranjo burocrático", o ministro da Fazenda, Guido Mantega, enfatizou ontem a disposição do governo de fazer mudanças no setor. Suas declarações foram feitas em encontro com 15 analistas graduados de bancos e fundos de investimentos de Londres, no qual Mantega chegou a mencionar o termo "reforma". No Rio, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que a medida provisória permitirá que os gastos do Tesouro com a Previdência sejam divulgados com maior transparência a partir de agora. "São computadas como déficit previdenciário políticas públicas que não têm nada a ver com Previdência", disse Dilma. Como exemplo, ela citou as aposentadorias pagas por idade e as aposentadorias rurais-seus beneficiários não fizeram contribuições previdenciárias e recebem o que o presidente Lula chamou de "polícia social".


Jornal do Brasil:
"Governo vai alugar a selva amazônica"
O governo federal decidiu assinar este ano contratos de concessão de trechos da floresta amazônica para a iniciativa privada por um prazo de 40 anos. Geógrafos, cientistas, pesquisadores e políticos denunciam que o projeto vai legalizar o processo de desnacionalização da região. Afirmam que representa, na prática, o aluguel de florestas que o governo não é capaz de controlar.

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