Manchetes do dia

Quarta-feira, 23 / 01 / 2007

Folha de São Paulo:
"Plano vai mudar para atrair governadores"
Em reunião ontem de manhã no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula Silva orientou os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Guido Mantega (Fazenda) a negociar com os governadores eventuais modificações no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Considerando "moderadas" as críticas dos governadores, Lula está disposto a fazer concessões no PAC para aprovar a prorrogação da CPMF e da DRU (Desvinculação de Receitas da União). (...)

O Globo:
"Tribunais desobedecem à ordem de cortar salário"
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu processos administrativos contra 14 tribunais de Justiça que descumpriram a ordem de cortar os salários de desembargadores e servidores que recebem mais que o teto de R$ 22.111 mensais. O prazo para o corte dos salários terminou em 20 de janeiro. Entre os tribunais acusados de desobediência estão o de São Paulo, onde há 1.208 funcionários com vencimentos que chegam a R$ 34.814, e o do Rio de Janeiro, que tem 219 magistrados desobedecendo à lei. Se ficar provado que os vencimentos são irregulares, os presidentes dos tribunais poderão ser exonerados. Os tribunais enviaram ao CNJ documentos explicando o motivo da resistência aos cortes. Eles alegam que os magistrados têm direito adquirido aos supersalários.

O Estado de São Paulo:
"Pacote de Lula aumenta a pressão pela queda do juro"
O lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) reforçou a pressão sobre o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central nas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. Hoje o Copom anuncia qual será a nova Selic, que está em 13,25% ao ano. A redução dos juros foi cobrada publicamente do presidente do BC, Henrique Meirelles, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na cerimônia de lançamento do PAC, anteontem. Ontem a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, reiterou a expectativa do governo numa nova redução. Para Mantega, a decisão do BC será fundamental para que os empresários mostrem disposição de ampliar seus investimentos. A aposta da equipe do ministro é no corte de 0,5 ponto porcentual. A maior parte do mercado prevê redução de 0,25 ponto porcentual, mas já há quem antecipe queda mais pronunciada no futuro. Um dos projetos que formam o PAC prevê a possibilidade de o governo reduzir este ano o superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida) de 4,25% do PIB para 3,5%. O projeto eleva de R$ 4,59 bilhões para R$ 11,28 bilhões os recursos para o Projeto Piloto de Investimentos que poderão ser descontados do superávit. A decisão dependerá apenas do Executivo.

Correio Braziliense:
"Plano congela salários e põe freio em concursos"
O Programa de Aceleração do Crescimento reservou uma parte amarga aos servidores federais. O limite de gastos da União provocará um congelamento de salários para categorias do funcionalismo público - especialmente aquelas que já tiveram reajustes maiores nos últimos anos. É certa também a redução de novas contratações no governo federal. "Vamos agir moderadamente na liberação de concursos", disse Sérgio Mendonça, secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento. Das 28,7 mil vagas previstas para 2007, o governo só assegura as 13,5 mil reservadas para substituição de terceirizados.

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