Manchetes do dia

Segunda-feira, 22 / 01 / 2007

Folha de São Paulo:
"Lula quer vender ações de bancos para financiar PAC"
O conjunto de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que será anunciado hoje, terá prioridade nos gastos federais, mas o governo sabe que não dispõe de dinheiro suficiente para tocar todos os projetos. Para suprir essa deficiência de caixa, a equipe de Lula já busca fontes alternativas de recursos, que inclui venda de ativos.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas descarta fatalidade no desabamento da futura estação Pinheiros da linha 4-amarela do metrô de São Paulo. Segundo o presidente do IPT, Vahan Agopyan, um "somatório de erros" causou o acidente. Seis pessoas morreram na cratera no dia 12. Uma pessoa continua desaparecida. As buscas continuam, mas há dúvidas se ela estaria sob os escombros. "Está claro que houve erros. Nós tivemos um acidente. Algumas coisas saíram erradas, sem dúvida", disse Agopyan.

O Globo:
"Lula admite que fez o pacote que era possível"
O governo anuncia hoje o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com uma previsão de investimentos para 2010 em torno de R$ 500 bilhões. Para isso, os recursos virão de redução do superávit primário onde 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) e de contenção de gastos correntes, com limite para a expansão da folha de pagamento do funcionalismo. Ainda assim, o presidente lula teria dito a interlocutores próximos que o pacote de medidas foi o "possível". O alívio de impostos, por exemplo, ficou abaixo do esperado. Durante as negociações para a confecção do PAC, os técnicos chegaram a trabalhar com a possibilidade de desoneração de R$ 12 bilhões, mas a cifra será bem menor.
Ontem à noite, Lula e seus ministros estiveram reunidos discutindo as últimas medidas do programa e hoje o anúncio será feito a governadores e empresários. A redução da dívida pública em relação ao PIB é um ponto que deve agradar aos analistas financeiros. Economistas ouvidos pelo "Globo" dizem que a carga tributária elevada e o baixo nível de investimentos têm condenado o Brasil ao crescimento.


O Estado de São Paulo:
"Petrobras vai bancar 40% dos investimentos do pacote"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pacote que inclui uma extensa lista de investimentos com recursos do Orçamento da União e das empresas estatais. A expectativa do governo é que o setor privado acompanhe o esforço oficial para "destravar" o crescimento econômico do País. O PAC custará perto de R$ 300 bilhões nos quatro anos do segundo mandato de Lula. "Mas pode ser até um pouco mais: não vou revelar o valor", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que apresentou ontem os detalhes das medidas para o presidente Lula, no Palácio da Alvorada. Do total, R$ 120 milhões ficarão a cargo da Petrobrás, que teve seu orçamento reforçado no fim da semana passada para melhorar o pacote. "Sem as estatais não se faz nada", admitiu um técnico que trabalhou ontem na finalização do PAC. As propostas para dinamizar a economia serão anunciadas por Lula ao Conselho Político e aos governadores a partir das 9 horas, antes da cerimônia oficial de lançamento.


Correio Braziliense:
"Lula e seu pacote: É tudo ou nada"
Após quatro anos de baixo crescimento econômico, o presidente Lula divulga hoje com toda pompa o tão aguardado Programa de Aceleração do Crescimento, um conjunto de medidas para fortalecer a economia durante seu segundo mandato. Na tentativa de fazer com que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça pelo menos 5% ao ano até 2010, o pacote prevê investimentos de R$ 505 bilhões - grande parte feita pela União e por empresas estatais - e medidas para estimular o setor privado. Se o governo está otimista, o mesmo não se pode dizer dos economistas e analistas de mercado. Para eles, dificilmente o PAC será capaz de imprimir um ritmo mais forte à economia do Brasil.

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