Manchetes do dia

Sexta-feira, 19 / 01 / 2007

Folha de São Paulo:
"Resgate corta van e retira 3 corpos"
Após seis dias de trabalho em meio à lama e a riscos de desabamentos, os bombeiros conseguiram retirar ontem mais três corpos dos escombros da cratera aberta na obra do metrô em Pinheiros (zona oeste de SP). Os corpos do motorista da van, Reinaldo Aparecido Leite, 40, e do cobrador da lotação, Wescley Adriano da Silva, 22, foram removidos pelos bombeiros por volta das 16h30. Eles trabalhavam no microônibus que foi tragado pelo buraco quando passava na última sexta-feira pela rua Capri. (...)


O Globo:
"Declaração do Mercosul vai pedir respeito à democracia"
Enquanto analistas financeiros e investidores estão com os olhos voltados para os acontecimentos políticos na América do Sul, sobretudo na escalada autoritária de Hugo Chávez na Venezuela, os chefes de Estado reunidos na cúpula do Mercosul, no Rio, assinam hoje um documento reafirmando a importância do respeito à democracia e aos direitos humanos. A reunião, que deveria enfatizar temas comerciais no bloco, ganhou um tom fortemente político, com a presença de Chávez e Evo Morales (Bolívia), que recentemente nacionalizaram setores econômicos em seus países. O presidente Lula lembrou que a América Latina está mudando o seu perfil ideológico, o que, segundo ele, é extremamente importante. Apesar disso, o Brasil tentou mas não conseguiu aprovar a proposta de concessão de benefícios aos sócios menores - Uruguai e Paraguai - para corrigir as distorções na região, por causa de divergências com a Argentina. Lula fez um duro discurso recheado de recados para Argentina e Uruguai, que negocia sozinho um acordo comercial com os EUA.


O Estado de São Paulo:
"Chávez ganha superpoder e ataca 'Mercosul neoliberal'"
O Legislativo da Venezuela aprovou ontem por unanimidade, em primeira votação, a Lei Habilitante, instrumento legal que dará ao presidente Hugo Chávez plenos poderes para legislar até sobre temas que normalmente exigiriam maioria de dois terços na Assembléia Nacional. Essa lei, cuja segunda e última votação deverá ocorrer na quinta-feira, é vista como o primeiro sinal verde do Legislativo para o projeto chavista que permitirá ao presidente governar por decreto nos próximos 18 meses. "Bem-vinda a Lei Habilitante, que tem o respaldo desta Assembléia Nacional, que apóia o líder Hugo Chávez", discursou a presidente da Assembléia, Cilia Flores. Ontem, ao chegar ao Rio para participar da cúpula do Mercosul, cercado por forte esquema de segurança, Hugo Chávez defendeu a "reforma" do bloco e disse que está "descontaminando" o Mercosul do neoliberalismo. Além disso, criticou duramente o assessor especial da Presidência do Brasil para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, ao ressaltar que o representante brasileiro demorou um ano para preparar um relatório sobre a integração que foi lido em apenas cinco minutos. Também disse que chegava com o "espírito de Chávez", o da integração.


Jornal do Brasil:
"Chávez age como filhote de Fidel e desafia Lula"
Hugo Chávez tomou conta do encontro do Mercosul, no Rio. Exigiu o mesmo quarto de Fidel no hotel e disse que veio para descontaminar a instituição do neoliberalismo. O primeiro dia da reunião acentuou as divergências entre os países do grupo.

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