Manchetes do dia

Segunda-feira, 15 / 01 / 2006

Folha de São Paulo:
"Resgate localiza van nos escombros"
Bombeiros visualizaram na manhã de ontem a van soterrada nas obras da estação Pinheiros do metrô de São Paulo. Por volta de 8h, uma equipe que evoluía pelo túnel conseguiu enxergar a parte traseira do veículo. Novos deslizamentos, porém, impediram o resgate. A terra arenosa, sujeita a movimentos constantes, dificulta o trabalho. Em certos trechos, as escavações nos escombros são feitas com as mãos.


O Globo:
"União deixa de investir R$ 6 bi por cortes e faltas de projetos"
A cifra bilionária que seria destinada a novos investimentos, prevista no Orçamento de 2006, não foi empenhada pelo governo federal e, por isso, sequer pode ser transferida para pagamentos este ano. levantamento feito pelo Globo no Sistema Integrado de Acompanhamento financeiro (Siafi) mostra que a maioria dos recursos para os ministérios foi bloqueada para servir ao ajuste fiscal promovido pela equipe econômica.O rstante do dinheiro foi perdido pela falta de projetos, ou até mesmo projetos irregulares apresentados por estados e municípios. O Ministério dos Transportes, responsável pela precária malha rodoviária do país, perdeu R% 1,5 bilhão. Dos 3,3 bilhões previstos para 2006, o Ministério da Saúde, dono do segundo maior orçamento da União, perdeu R$ 1,2 bilhào que poderia ser usado na costruçào de hospitais e postos de saúde. Já o Ministério da fazenda, responsável pela chave do cofre federal, foi o único a empenhar m,ais do que os recursos previstos: R$ 445,5 milhões.


O Estado de São Paulo:
"Achar sobreviventes é 'pouco provável'"
O Corpo de Bombeiros localizou ontem o microônibus engolido por uma cratera sexta-feira no canteiro da Linha 4 do Metrô, em Pinheiros, zona oeste. As equipes se aproximaram duas vezes do veículo, mas deslizamentos de terra impediram a remoção. Ao todo, pelo menos seis pessoas estão desaparecidas. O governador José Serra (PSDB) afirmou que é difícil que haja sobreviventes na van - que levava quatro pessoas, segundo testemunhas. “Quem está lá dentro é vítima. Deus queira que não, mas é muito pouco provável que não seja.”
Pela manhã, bombeiros que trabalhavam por cima dos escombros avistaram a traseira da van. Mais tarde, por outra frente de trabalho, a subterrânea, escavaram até um ponto onde puderam ver ferragens e a placa do microônibus, bastante retorcido. Mas novo deslizamento soterrou parcialmente uma retroescavadeira.
O capitão Minori, um dos responsáveis pela busca, informou às 18h20 que era impossível prosseguir com as buscas pelo túnel porque havia muito concreto misturado com a terra. Mas admitiu que faltavam equipamentos adequados.
À noite, quando as buscas já duravam mais de 55 horas, o coordenador da Defesa Civil, Jair Paca de Lima, disse que retomaria as escavações pelo alto do buraco. “Vamos aumentar o diâmetro da cratera para evitar deslizamentos e facilitar a localização de possíveis vítimas.”


Correio Braziliense:
"Quem ataca agora é a máfia dos remédios"
O golpe é semelhante ao dos sanguessugas. Nutre-se de dinheiro público que sai do Orçamento da União por meio de emendas parlamentares. Mas, em vez de ambulâncias, envolve medicamentos. No Rio Grande do Norte, remédios que deveriam chegar à população carente de 66 municípios deixaram de ser entregues ou foram desviados para municiar campanhas eleitorais. A fraude, estimada em R$ 5 milhões, era capitaneada pela Fundação Aproniano Sá, pertencente à família do ex-deputado federal Múcio Sá (PTB). O esquema beneficiou e teve a colaboração de dezenas de prefeitos, deputados federais e do senador Fernando Bezerra (PTB), líder do governo no Congresso. Múcio Sá foi apontado pelo empresário Luiz Antônio Vendoin, chefe da quadrilha das ambulâncias, como um dos colaboradores da máfia dos sanguessugas.

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