Editorial

Teria havido censura?

No último sábado fui convidado a participar de uma reunião técnica para dar a minha opinião sobre o Jornal Autêntico. Para que os leitores se situem, trata-se de uma publicação nova, que está no quarto número e da qual sou colaborador, assinando uma coluna na página dois. A última edição do jornal não foi impressa por razões não muito claras, os administradores da gráfica encarregada do trabalho alegaram problemas na programação. Como há mais de uma gráfica no Estado, sugeri que fosse procurada uma empresa de São Paulo. No Glicério há pelo menos duas dúzias com o que há de melhor em equipamentos e preços. Uma delas certamente dará conta de imprimir o jornal qualquer que seja o seu conteúdo. Aproveitando a ocasião, pedi uma entrevista ao ex-prefeito Paulo Ramos, que estava presente e falante. Ele concordou. Ficou acertado de conversarmos no domingo. Liguei às três horas, conforme o combinado, atendeu uma secretária eletrônica. Deixei meu número e pedi retorno. Estou esperando até agora. Eu tinha pautado uma entrevista nos moldes da ocorrida em São Borja, em 1949, quando Samuel Wainer conseguiu a famosa frase de Getúlio Vargas: “Eu voltarei, mas como líder de massas, e não de partidos". Imaginei o impacto que tal entrevista teria nos meios políticos da cidade e por que não dizer, do país. Ficou no sonho, Getúlio Vargas era um estadista e eu não nasci na Bessarábia. O convite continua em aberto. A cidade quer saber o que pensa o ex-prefeito de seu sucessor.


Sidney Borges

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