Cadê os holofotes?

Chavez e Cicarelli. Par perfeito

A pretexto de proteger minorias alemãs que viviam em uma região conhecida como Sudetos, Hitler invadiu e tomou posse da Tchecoslováquia. Com o argumento de que os dois países falavam a mesma língua o Führer anexou a Áustria. Chávez não é Hitler, mas vê o mundo por uma óptica parecida. Quer expandir seu poder a qualquer custo e de quebra aumentar o pequeno território venezuelano. Por enquanto o obstáculo mais próximo às pretensões imperialistas do ditador reeleito está no Brasil. Embora Lula finja concordar com as idéias mirabolantes do “companheiro Venezuelano”, sabe que o caminho adotado por Chávez é sem volta. Enquanto o pitoresco vizinho foi um bufão, agindo para as massas, atacando Bush e os Estados Unidos ao mesmo tempo em que fornecia petróleo e importava produtos americanos, nada aconteceu. Chávez tem o apoio dos mercados, a quem dá leite e mel, entretanto, não lhe será permitido ultrapassar uma certa linha invisível a olho nu, mas real como os impostos. Nacionalizar empresas estrangeiras no contexto atual está fora de cogitação. Hitler fazia e desfazia. Tinha o apoio do povo alemão e a força do mais poderoso exército da Europa. Chávez não tem o apoio do povo venezuelano, é apenas tolerado e militarmente é fraco. Caso cumpra a ameaça de mandar tropas para a Bolívia, vai mexer em vespeiro. Os militares brasileiros não vão gostar. Uma coisa é falar “tonterias”, no que Chávez é pródigo, outra é ocupar um país vizinho que faz fronteira conosco. Vem chumbo grosso por aí, podem ter certeza. (Sidney Borges)

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