Manchetes do dia

Sexta-feira, 22 / 12 / 2006

Folha de São Paulo:
"Governo culpa empresas pelos atrasos nos vôos"
Em São Paulo, policiais ameaçaram usar gás pimenta para conter tumulto na sala de embarque do aeroporto de Congonhas. No Rio, um passageiro foi detido no aeroporto Tom Jobim (Rio) após quebrar um computador de uma empresa aérea. Em Brasília, um grupo invadiu a pista e teve de ser contido pela polícia. Mais um dia de caos nos aeroportos do país, com quase 44% dos vôos com atrasos de mais de uma hora, a Aeronáutica culpou ontem as empresas aéreas, especialmente a TAM, pela seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos iniciada na noite de segunda-feira. (...)


O Globo:
"Autoridades se acusam e o caos aéreo só aumenta"
Mais um dia de longas filas nos aeroportos e muito bate-boca entre autoridades e companhias aéreas. A Agência Nacional de Aviação Civil, a Infraero e a TAM trocaram acusações para justificar o caos. Seis aeronaves da companhia quebraram, provocando atrasos em cascata em diversos trechos. Em Brasília, sob chuva forte, um grupo invadiu a pista para protestar e foi retirado pela PF. No Galeão, um passageiro, que esperava por quase seis horas para voar, foi detido porque se recusou a deixar o avião. Na sala de embarque do Terminal 2, um computador e parte do balcão da TAM foram destruídos.


O Estado de São Paulo:
"Lula culpa empresas aéreas pelo apagão"
O presidente Lula responsabilizou as companhias aéreas pelo caos nos aeroportos às vésperas do Natal. Disse que os atrasos e as filas que ontem revoltaram passageiros em todo o País foram causados desta vez pelas empresas aéreas e não por falhas de controle de tráfego aéreo. Lula determinou que empresas, Anac e Infraero não deixem as pessoas sem informações. "Não pode deixar passageiros quatro, cinco ou seis horas no aeroporto esperando e não cuidar deles," disse. Até as 17 horas, 43,9% dos vôos estavam com mais de uma hora de atraso: 47 haviam sido cancelados. A TAM admitiu que teve problemas com 6 aviões. Nos aeroportos, houve muito bate-boca. No Galeão, a PF chegou a impedir a realização de check-in e um passageiro recebeu voz de prisão. Em Brasília, um grupo invadiu a pista. Apesar de toda a confusão, autoridades afirmam que tudo estará normal nos próximos dias. A comissão da Câmara que apura a crise foi encerrada sem conseguir votar o texto final.


Correio Braziliense:
"O Natal vem aí, mas o caos chegou antes"
O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil voltou a repetir a promessa que o governo faz todos os dias, mas ninguém mais acredita. "No Natal não haverá problemas", disse Milton Zuanazzi. Na vida real, os atrasos voltaram a se repetir ontem em todo o país. No Rio, passageiro foi preso após quebra-quebra. Em Brasília, um grupo invadiu a pista do aeroporto JK. Em São Paulo, muita gente teve que dormir nos terminais de Congonhas e Guarulhos. Irritado, o presidente Lula convocou reunião e cobrou explicações. "Não é possível que um passageiro fique três, quatro horas no aeroporto, e ninguém comunique que o avião está atrasado", desabafou. A TAM assumiu parte da culpa pelos transtornos. Informou que houve problemas no sistema de check-in e atrasos por causa da manutenção de aviões da companhia. A chuva agravou a situação.

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