Manchetes do dia

Quinta-feira, 21 / 12 / 2006

Folha de São Paulo:
"Salário mínimo vai subir para R$ 380"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou para o próximo ano o anúncio do pacote econômico encomendado para destravar o crescimento do PIB e ontem, na véspera da divulgação oficial das medidas, definiu o novo salário mínimo de R$ 380 para 2007.O novo valor, que era rejeitado pela equipe econômica, acabou sendo o principal motivo para o adiamento das medidas, provocando divergências dentro do governo na formatação final do pacote econômico. Sem recursos, para compensar o novo valor acordado com as centrais sindicais, a equipe econômica propôs reduzir o tamanho dos cortes de tributos negociado pelo ministro Luiz Fernado Furlan (Desenvolvimento). A idéia era diminuir a desoneração em R$ 600 milhões, atingindo principalmente produtos da construção civil que teriam imposto reduzido.


O Globo:
"Caos anunciado chega a aeroportos antes do Natal"
Ás vésperas do Natal os aeroportos voltaram a registrar um dia de caos com atrasos de mais de uma hora em 501 vôos dos 1.202 programados. Outros 39 vôos foram cancelados (41% do total), segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para impedir a agressão contra funcionários que eram ameaçados, as companhias decidiram transferir passageiros para salas de embarques e até para aeronaves que não tinham previsão para deixar o solo.A espera de horas sem explicações deixou os viajantes irritados e aumentou o número de queixas. Em São Paulo, a confusão foi agravada por causa das chuvas. No Aeroporto de Guarulhos dos 127 vôos, 70 atrasaram. No Tom Jobim, no Rio, houve 52 atrasos, em 103 vôos, inclusive os internacionais. A TAM teve problemas na sua rede de dados.


O Estado de São Paulo:
"Aumento do Congresso deve ficar para 2007"
Sem consenso sobre quanto devem receber, deputados e senadores tendiam ontem à noite a adiar para o ano que vem a decisão sobre o reajuste de seus salários. Depois de mais de quatro horas de reunião, os deputados não conseguiram chegar a um acordo sobre a porcentagem de aumento nem sobre as propostas que extinguem a verba indenizatória de R$ 15 mil mensais (para custear despesas de gabinete e de transporte) e acaba com o pagamento de 14° e 15° salários. No Senado, nem houve reunião. A única proposta de aumento salarial entregue à Mesa da Câmara para votação fixa o salário dos parlamentares em R$ 16.500, mas ela não recebeu regime de urgência - os trabalhos no Congresso este ano serão encerrados amanhã e dificilmente haverá quórum para apreciar qualquer projeto social o qual não haja consenso. O Congresso volta a funcionar em 1º de fevereiro. A proposta do fim da verba indenizatória foi decisiva para adiar a votação. A extinção do benefício não é consensual entre os partidos. Pela primeira vez, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, admitiu que ficou sozinho na defesa do salário de R$ 24,5 mil para deputados e senadores, apesar de a iniciativa ter sido também do presidente do Senado, Renan Calheiros.


Jornal do Brasil:
"Assim falou o arcebispo"
"Como aceitar que os parlamentares recebam R$ 800 por dia se a maior parte da população é obrigada a viver com R$ 12 por dia?"

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