Manchetes do dia

Quarta-feira, 20 / 12 / 2006

Folha de São Paulo:
"STF obriga Congresso a votar aumento"
Depois de resistir por quase uma semana à pressão da opinião pública - por meio de protestos na internet e manifestações de rua e após a agressão a um deputado-, o Congresso foi obrigado pela Justiça a sustar o reajuste de 91% que havia se autoconcedido e a votar em plenário qualquer tentativa de elevação do salário de deputados e senadores, o que deve ocorrer hoje. Constrangidos a mostrar a cara, já que a decisão de ganhar R$ 24,5 mil mensais -quase o dobro dos R$ 12.847 que recebem hoje- havia sido tomada numa reunião administrativa com apoio de 26 dos 29 presentes, os parlamentares agora avaliam qual reajuste estão dispostos a bancar.


O Globo:
"STF veta R$ 24.500 e agora Congresso tenta R$ 16.500"
Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubaram ontem o aumento de 90,7% dos subsídios de deputados e senadores e determinaram que o reajuste só poderá ser feito por meio de decreto legislativo que precisará ser aprovado nos plenários da Câmara e do Senado.


O Estado de São Paulo:

"STF anula supersalário e Congresso revê aumento"
Cinco dias depois de deputados e senadores resolverem se dar reajuste salarial de 90,7%, os ministros do Supremo Tribunal Federal concluíram ontem, por unanimidade, que o aumento foi concedido com base em decreto legislativo que não tem mais validade e, por isso, precisa ser suspenso. Na avaliação do STF, para dar o reajuste é necessária a aprovação de um decreto específico pelos plenários da Câmara e do Senado. A decisão foi tomada no julgamento de um mandado de segurança impetrado pelos deputados da Carlos Sampaio (PSDB-SP), Fernando Gabeira (PV-RJ) e Raul Jungmann (PPS-PE) . Diante disso e da pressão popular, a tendência no Congresso, agora, é aprovar um aumento de 28,4%, equivalente à inflação desde 2003, quando houve o último reajuste. Adotada essa porcentagem, os salários iriam para R$ 16.400.


Jornal do Brasil:
"Povo cerca o Congresso"
O Parlamento foi sitiado por manifestantes, que protestavam contra a farra do aumento de salários. Carros oficiais de senadores e deputados foram hostilizados.

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