Manchetes do dia

Quinta-feira, 14 / 12 / 2006

Folha de São Paulo:
"Lula já admite que país crescerá menos que 5% em 2007"
Em reuniões reservadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já admite o não-cumprimento em 2007 da anunciada meta anual de crescimento de 5% do PIB (Produto Interno Bruto). O novo número com o qual o Planalto trabalha é 4%, meio ponto percentual acima das projeções do mercado financeiro. Lula não deverá citá-lo publicamente. O presidente pretende excluir números de seus discursos.


O Globo:
"Cidades médias do país concentram a riqueza"
Pesquisa do IBGE mostra que o fato de as capitais estarem perdendo peso na economia nacional não significa uma redução de desigualdade entre os municípios. Segundo o levantamento, de 2004, o crescimento ficou concentrado em cidades médias, que têm como base de suas economias o petróleo, a agropecuária e a chegada de indústrias. A fluminense Macaé, por exemplo, ingressou na lista das dez maiores economias do Brasil, na oitava posição, deixando Porto Alegre fora do grupo.


O Estado de São Paulo:
"Empresas aéreas querem FAB fora da aviação civil"
Deputados, sindicalistas, representantes das companhias aéreas e até autoridades concordaram ontem, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que a desmilitarização do controle do tráfego aéreo civil no país seria uma saída para a crise no setor. O primeiro a propor a desmilitarização foi o presidente do sindicato das empresas aeroviárias, Marco Antônio Bologna, também presidente da TAM. Ele criticou ainda o corte de verbas para o controle aéreo: "Essa crise passa pelo contingenciamento de recursos, que são cobrados em forma de tarifas e taxas dos passageiros e das empresas aéreas, mas não são aplicadas no setor", disse Bologna. Ele lembrou que, em 2008, 18 resoluções do Conselho Nacional de Aviação Civil já alertavam para problemas com falta de investimentos. Apesar de o ministro da Defesa, Waldir Pires, ter garantido que "não houve um centavo de contingenciamento de verba em 2006", o secretário de Economia e Finanças da Aeronáutica, brigadeiro Neimar Diegues, mostrou o contrário. Escalado para falar sobre a execução orçamentária da Força Aérea Brasileira durante a audiência pública na Câmara, o militar se queixou da falta de recursos.


Correio Braziliense:
"O Natal do Congresso: Salário de R$ 24,5 mil"
O acordão tramado entre deputados e senadores para elevar o próprio salário é de fazer inveja a qualquer trabalhador. Enquanto a inflação deste ano não deve chegar a 3%, eles vão se conceder 92% de aumento. Está tudo acertado para ser selado hoje em reunião conjunta. Com isso, a remuneração deles passará de R$ 12,7 mil para R$ 24,5 mil, o mesmo que ganha um ministro do Supremo.

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