Outra tunga

Bolívia prepara novo golpe contra o Brasil. Agora no setor petroquímico

Acordo entre a PDVSA e a YPFB para industrialização do gás inviabiliza projeto da Petrobrás e da Braskem

Agnaldo Brito
O plano de industrialização do gás natural, próximo passo da política petrolífera do governo Evo Morales, é o novo golpe contra a Petrobrás. A iniciativa pode jogar por terra o plano da Petroquisa, subsidiária da Petrobrás no setor petroquímico, e da Braskem, do Grupo Odebrecht, de construir uma unidade de polietileno (matéria-prima para o plástico) na fronteira entre os dois países, em Corumbá (MS). Fonte diplomática diz que esse assunto é, potencialmente, o maior conflito entre Brasil e Bolívia.A estratégia boliviana será possível apenas se o gás natural entregue à Petrobrás for empobrecido, com a retirada de frações nobres, como o propano, o butano e o etano. Para isso, a Bolívia precisa renegociar as especificações do produto com a companhia brasileira ou descumprir o contrato de fornecimento, que expira apenas em 2019.A decisão compromete o projeto bilionário de construção de unidade petroquímica, além da perda de receitas anuais que seriam injetadas no Brasil, de aproximadamente US$ 1,5 bilhão, com a venda da produção de resina de polietileno. A Petrobrás, líder do projeto, não falou sobre o assunto. Recentemente, disse que não conhecia o projeto boliviano.

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