Manchetes do dia

Domingo, 26 / 11 / 2006

Folha de São Paulo:
"Para PF, Berzoini mandou comprar dossiê"
Após dois meses de investigação, a Polícia Federal e o Ministério Público concluíram que a decisão de compra do dossiê contra tucanos partiu de Ricardo Berzoini, então presidente do PT e coordenador-geral da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O relatório parcial sobre as investigações não responsabilizará Lula e sustenta que o presidente desconhecia a negociação com o chefe da máfia dos sanguessugas, Luiz Antonio Vedoin.
O delegado Diógenes Curado, responsável pelo inquérito do dossiegate, apresentará novo documento parcial sobre as apurações no início da semana. O delegado vai pedir, outra vez, extensão de prazo para detalhar suas conclusões e averiguar ramificações do caso.
As apurações complicam a movimentação nos bastidores de Berzoini para a sua recondução ao comando nacional do PT. Deputado federal reeleito, ele vinha declarando que o inquérito seria inconclusivo. Berzoini voltou a negar participação no dossiegate.


O Globo:
"Ministério tem 12 servidores para fiscalizar 4 mil ONGs"
O Ministério da Justiça dispõe de apenas 12 funcionários para fiscalizar as prestações de contas anuais de mais de quatro mil ONGs. Os demais ministérios, obrigados por leis a fiscalizar o repasse de recursos públicos, não têm equipes específicas para descobrir problemas nas Oscips (organizações da sociedade civil de interesse público) com as quais mantêm contratos, informa Jailton de Carvalho. A Controladoria Geral da União e até o Tribunal de Contas da União vasculham esses relatórios esporadicamente. Não há dado preciso sobre os repasses a ONGs, mas o TCU estima que cheguem a R$ 8 bilhões anuais.


O Estado de São Paulo:
"Empresários se mobilizam por reforma da Previdência"
Um novo modelo para a Previdência social será proposto nos próximos dias ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aos governadores eleitos e a representantes do Legislativo e do Judiciário. Essa nova previdência, informa Suely Caldas, tem o apoio de 90 entidades empresariais e de trabalhadores, entre elas as centrais sindicais Força Sindical e CGT. Só seria válida para quem ingressar no mercado de trabalho após sua promulgação, garantindo os direitos dos aposentados e dos trabalhadores do sistema atual. Entre as mudanças está a unificação de regras para funcionários públicos e privados, com manutenção do fator previdenciário. O reajuste das aposentadorias seria desvinculado do salário mínimo e acompanharia um índice específico. "É mais fácil passar no Congresso uma reforma válida só para os novos trabalhadores, mas os resultados positivos demoram", diz o coordenador do grupo que produziu a proposta, Thomas Tosta de Sá, ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários. Ele calcula que essa reforma reduziria até as taxas de juros.


Jornal do Brasil:
"A lei que protege jovens assassinos"
Adotado para proteger menores de idade escravizados no trabalho e submetidos à exploração sexual, o que em parte conseguiu, o Estatuto da Criança e do Adolescente criou um efeito colateral: protege bandidos e assassinos que, apenas porque têm alguns meses menos que 18 anos, roubam, agridem e matam com a certeza da impunidade assegurada por lei. Hoje, no Rio, 40% dos traficantes são menores.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu