Ubatuba faz aniversário


Itaguá, foto de Adriane Ciluzzo

UBATUBA – 369 ANOS
Passado e futuro se encontram num paraíso chamado Ubatuba

Cem quilômetros de extensão, mais de cem praias, dezenas de ilhas, trilhas e cachoeiras compõem o cenário natural de Ubatuba. Agora, com um grande investimento na infra-estrutura turística, a cidade se prepara para receber os milhares de turistas que visitam Ubatuba durante o ano todo

Ubatuba chega aos 369 anos, unindo características capazes de agradar qualquer turista exigente. Conservando a natureza extremamente preservada, a cidade agora passa por um processo de revitalização de sua infra-estrutura, visando aliar a modernidade ao primitivismo paradisíaco. Em termos de natureza, o município já é considerado uma das cidades mais bonitas do país. Agora, Ubatuba se prepara para tornar-se também um dos pólos turísticos mais importantes do litoral paulista.
Neste ano, diversas mudanças significativas foram realizadas no sentido de modernizar a infra-estrutura urbana. As principais avenidas da orla central estão passando por reurbanizações. Todo este investimento em infra-estrutura turística garantirá uma Ubatuba nova, com mais opções de lazer para os visitantes dos próximos anos.
A Avenida Iperoig, principal via do centro de Ubatuba, está passando por uma reurbanização completa, que fará com que ela tenha asfalto em toda a sua extensão e três faixas de tráfego em mão única, evitando o congestionamento em dias de maior movimento. Uma moderna iluminação deixará a avenida ainda mais bonita, realçando o novo mobiliário urbano. A calçada será maior do que antes, proporcionando espaço de sobra para os turistas apreciarem os deliciosos pratos servidos pelos restaurantes com vista para o mar e passearem calmamente pela avenida, admirando o horizonte da Praia do Cruzeiro.
Seguindo pela rota das praias, em sentido ao norte do município, chega-se a outra orla que está passando por total revitalização. A Praia do Perequê-Açu, que já foi considerada uma das mais bonitas da cidade e um dos bairros mais valorizados de Ubatuba, terá sua beleza e atratividade restauradas. A obra de reurbanização contempla recuperação do pavimento, espaços de lazer, playground, jardins, estacionamento, ciclovia e calçadão.
Quem pensa que as únicas opções de lazer da cidade são as mais de cem praias, dezenas de cachoeiras, trilhas e ilhas, está enganado. Ubatuba possui diversos outros atrativos. O lazer pode ser vivido também em áreas públicas, como praças, campos de futebol, playgrounds e quadras poliesportivas. Para tanto, os moradores e turistas contam com novas praças e quadras para a prática de esportes. Isso, sem falar dos espaços dedicados ao descanso e ao passeio, com arborização e total tranqüilidade.
A área da saúde também foi alvo de um grande investimento. Além da descentralização do atendimento, com postos e prontos-atendimentos em todas as regiões da cidade, a Santa Casa de Misericórdia, único hospital da cidade, foi totalmente reformado e ampliado, apto a atender os moradores e turistas que por ventura venham a precisar de cuidados médicos. No piso superior do edifício está sendo construída uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com 10 leitos e uma clínica médica com, aproximadamente, 20 leitos. Considerando que o número de pessoas na cidade chega a triplicar durante a alta temporada, investir em saúde significa investir em turismo de qualidade.

Bonita por natureza

Ubatuba é uma cidade litorânea marcada pela extensão e pela diversidade. São 102 praias em 100 km de costa, sendo que dez dessas praias estão divididas entre as 23 ilhas e ilhotes existentes no município. A geografia entrecortada permite as mais diversas formações de praias, enseadas, baías e ondas. Mas não é só água salgada que Ubatuba pode oferecer aos seus turistas. São dezenas de cachoeiras e trilhas, abrigadas pela mais preservada e exuberante Mata Atlântica. Essas características especiais proporcionam inúmeras possibilidades de lazer e esportes aos visitantes. Definitivamente, uma temporada é muito pouco para descobrir todas as belezas desse paraíso.
Ubatuba oferece dezenas de opções para quem quer parar o carro e pisar na areia, sentar-se na cadeira de praia e beber uma cerveja gelada, petiscar frutos do mar e ficar admirando a paisagem. Tem também praias selvagens e distantes, que exigem um bocado de aventura, um bom par de tênis, mochila, garrafinha de água e um guia para encarar a trilha. Outras pedem um belo passeio de barco, por ser essa a única forma de chegar. Existem também as praias que justificam o título de “Ubatuba – Capital do Surfe”. Diferentes formações e intensidades de ondas, para surfistas iniciantes, amadores ou profissionais. Para quem possui barco e não dispensa uma boa pescaria, Ubatuba reserva também, dezenas de praias abrigadas, próprias para apoitar, pescar, tomar banho e levar toda a família.

As mais badaladas

Para quem gosta de agito, a praia mais freqüentada de Ubatuba é a Praia Grande, com dezenas de quiosques. É também uma praia apropriada para a prática do surf, pela formação de suas ondas. Possui sanitários, duchas e posto salva-vidas. É perigosa em alguns trechos que, embora sinalizados, fazem com que a Praia Grande não seja muito indicada para quem tem crianças pequenas. A praia do Lázaro, por sua vez, desfruta também de boa infra-estrutura e fácil acesso, somando a isso, o mar extremamente calmo, muita sombra de amendoeiras, areia fina e belíssimo pôr-do-sol, devido à sua posição privilegiada.
A praia do Itaguá, próxima ao Centro, é uma praia bastante urbanizada que começa na foz do Rio Acaraú e vai até a foz do Rio da Lagoa. A avenida que margeia a praia possui restaurantes, hotéis, pousadas, bares, lojas, sorveterias e shoppings. Por essa razão, tornou-se um importante ponto de vida noturna. A praia em si é muito utilizada para pesca e náutica, porém, imprópria para banho.

A Praia da Maranduba, no extremo sul do município também é bastante movimentada, com comércio local, campings, hotéis, pousadas, quiosques, aluguel de barcos e passeios a ilhas da região. Também no sul, encontra-se a praia da Fortaleza, com acesso mais restrito. A praia possui infra-estrutura para oferecer ao turista boa comida e descanso. As águas, geralmente, são calmas e claras, próprias para mergulho, pesca e náutica.
Muitas outras praias merecem destaque por proporcionar infra-estrutura e badalação aos turistas. Entre elas, o Tenório, que fica ao lado da Praia Grande, também indicada para o surf, tem posto salva-vidas e infra-estrutura de quiosques. A praia das Toninhas é internacionalmente conhecida. Possui bons hotéis, pousadas, restaurantes e quiosques. Com ondas fortes, é indicada para a prática de esportes náuticos. Leva esse nome devido ao acasalamento de golfinhos perto da praia, no início do verão.

Passeios náuticos

Para quem gosta de sentir o balanço do mar, uma boa dica são os passeios de barcos, que podem partir de diversas praias, para diferentes rumos. Dependendo da quantia que se pretende gastar, pode-se escolher, desde um passeio de escuna, que é mais barato, até um passeio de lancha ou veleiro, no qual o turista escolhe o rumo a ser tomado e leva consigo apenas a família e os amigos.
Os passeios de escuna saem do Saco da Ribeira, da Praia da Enseada, Lázaro ou Itaguá. Os destinos, geralmente, são ilhas, como a famosa Anchieta, que abriga um presídio desativado, Promirim e Couves. Se a turma for grande, é possível fretar uma escuna para fazer um churrasco a bordo ou uma pescaria em pontos mais distantes.
Quem estiver disposto a desembolsar uma quantia maior, pode escolher a agilidade de uma lancha ou o romantismo de um veleiro, com destino a escolher e comidinhas a bordo.

Dicas de praias para navegar

A praia das Sete Fontes é um recanto especial, muito apreciado pelos donos de lancha. Mar calmo e transparente, ótimo para a prática de mergulho. Na areia branca, muita sombra de abricoeiros e chapéus de sol. Seu acesso por terra começa no Saco da Ribeira, passando pela praia da Ribeira e Flamengo, em uma trilha de mais ou menos uma hora de duração. Até o Flamengo, a trilha é leve, depois, tem uma subida mais difícil. Quem não quiser enfrentar o morro novamente, pode fretar um barquinho para voltar.
Assim como a Sete Fontes, diversas praias são ideais para passeios de lancha. A Domingas Dias é uma praia rústica e bonita, de areia grossa e água limpa. Localizada ao lado da Praia do Lázaro, ela abriga um sofisticado condomínio residencial.

Saco da Ribeira, o píer

O Saco da Ribeira é o porto dos aventureiros marítimos. O contorno geográfico arredondado proporciona ao Saco da Ribeira um abrigo ideal para barcos de pequeno, médio e grande porte. Esse ambiente náutico formou em torno de si um pólo de atividades afins, com agências de turismo, garagens náuticas, oficinas diversas, estaleiros para construção e reformas de barcos e postos de abastecimento, inclusive flutuantes.
O comércio geral também é bem formado nessa região, contando com terminais bancários, lanchonetes, restaurantes, supermercados, padaria, bares, lojas de artesanato, farmácia e outros. Além disso, o Saco da Ribeira é um dos cartões postais mais famosos de Ubatuba.

Anchieta, uma ilha paradisíaca

A Ilha Anchieta é um recanto de ecoturismo e proteção ambiental que pertence hoje ao Parque Estadual da Ilha Anchieta. São 828 hectares de terra, divididos por sete praias, que fazem dela a segunda maior ilha do estado, visitada por turistas e pesquisadores de todo o mundo. Pesca, caça e coleta de mudas são proibidos, mas o desembarque para visitação e o mergulho contemplativo é liberado, com acesso máximo de 1.050 pessoas por dia. A taxa de desembarque é de R$ 2,00.
Em terra, as ruínas de um presídio desativado, trilhas autoguiadas, dezenas de espécies de aves e animais e infra-estrutura de sanitários, área para churrasco, mini-ambulatório para ferimentos leves e duchas. No mar, visibilidade de 2 a 10 metros, descortinando um universo aquático de algas, arraias, peixes diversos, corais, tartarugas e esponjas.

Palco de importantes histórias

Desde o tempo dos Tamoios, os “primeiros da terra”, a Ilha Anchieta foi marcada por grandes histórias e acontecimentos. Na época dos Tupinambás, no século XVI, ela era chamada de “Tapira”, ou seja, lugar calmo. Depois, virou “Ilha dos Porcos”. Quando os colonizadores aportaram em nossa costa, ela foi povoada por portugueses, ingleses, franceses, holandeses e africanos, virando assim, a “Freguesia do Senhor Bom Jesus da Ilha dos Porcos”, em 1885. Anos mais tarde, em 1902, a Ilha foi transformada em Colônia Correcional e em 1928 em presídio – primeiro para presos políticos e depois para presos comuns. O presídio foi desativado em 1955, após uma grande rebelião. Essa história transformou-se no livro "O Levante da Ilha Anchieta", escrito por um soldado que servia no presídio na época.
Diversas empresas de turismo realizam esse passeio em escuna, com serviço de bordo, saindo do Saco da Ribeira, Enseada ou Itaguá. Existe também a opção de alugar lanchas e botes infláveis.

Cenários subaquáticos

Ubatuba é uma cidade especial para quem gosta de praticar esportes náuticos, como o mergulho e o surf. Pela variedade de sua geografia, como já foi dito anteriormente, é possível encontrar mar calmo ou agitado, dependendo da preferência e do esporte.
Quem gosta de mergulhar encontra em Ubatuba uma região privilegiada. A cidade possui cerca de 40 pontos de mergulho, com peculiaridades diferentes. Os lugares mais visitados ficam no máximo a 21 milhas do continente, como as Ilhas das Couves, Rapada, Laje Grande, Cabras, Anchieta, Palmas e Vitória. Esta última conta com abundante fauna marinha.
O mar é calmo quase o ano todo e oferece condições ideais para o mergulhador. Apresenta intensa vida marinha e relevo submarino constituído basicamente por rochas com algumas formações de coral, profundidades variando de 5 a 30 metros e visibilidade podendo chegar a mais de 15 metros nas ilhas próximas. Suas águas limpas e despoluídas formam um habitat perfeito para os peixes da região como jaguariçás, ciliares, ornamentais diversos, lagostas, polvos, e outros de maior porte como badejo, garoupa ou anchova.
Existem várias empresas especializadas em mergulho, que prestam serviços de manutenção, aluguel e venda de equipamento, recarga cilindros, cursos e saídas de barcos para mergulho. Para mais informações, acesse o site da Associação de Operadoras de Mergulho de Ubatuba (
www.aomu.org.br). Neste site, você encontra links para diversas operadoras.

Ubatuba, Capital do Surfe

Não é à toa que Ubatuba é palco de grandes campeonatos nacionais e internacionais de surf. Suas ondas são dropadas por grandes surfistas desde a década de 50. Na década de 80, aconteceu o famoso evento Sundek. Desde então, Ubatuba continuou recebendo importantes eventos de surfe, inclusive uma das etapas do SuperSurf, a única que nunca saiu do calendário da divisão principal do circuito brasileiro profissional. Agora, com a vinda do Onbongo Pro Surfing, Ubatuba volta a brilhar como sede de circuitos internacionais.
Neste ano, as areias da Praia da Itamambuca, receberam a última das quatro etapas do WQS 2006 (divisão de acesso à elite do surfe profissional) realizadas em ondas brasileiras. Ubatuba terá a honra de receber uma das duas únicas competições de nível máximo (seis estrelas) disputadas na América do Sul pelo WQS deste ano, o Onbongo Pro Surfing, que vai distribuir 2.500 pontos, US$ 125 mil, além de decidir o campeão sul-americano da temporada.

Ondas para dropar

Entre as praias mais procuradas pelos surfistas está a Itamambuca. Ela é uma das praias mais constantes do país no quesito "ondas", recebendo todo tipo de ondulação, sendo que a ondulação de sul proporciona as melhores. Longas direitas proporcionam muitas manobras e o rio que desemboca no canto direito produz um canal, que conduz mais facilmente os surfistas para além da arrebentação. Por todas essas características, Itamambuca é uma das principais praias do Brasil em termos de competição, sendo sede de campeonatos municipais, estaduais, brasileiros e até mesmo internacionais.
A Praia Grande recebe ondulações leste, sul e sudeste. O chamado canto do Baguari, do lado esquerdo é o mais requisitado para a realização de campeonatos. Nesse canto, funciona também a Escolinha de Surf da cidade, de onde saiu a maior parte dos surfistas locais que hoje brilham mundo afora. Feras como: Tadeu Pereira, Renato Galvão, Ricardo Toledo e seus filhos, Filipe e Mateus Toledo, os irmãos Suelen Naraísa e Wiggolly Dantas, Odirley Coutinho, Edgley Santos, dentre tantos outros que estão se destacando no cenário mundial.
Na Praia das Toninhas, as ondas longas e bem manobráveis com algumas sessões de tubo no inside, as melhores ondas quebram com ondulação de Leste e com intensidade bem acentuada (Ressacas). Essa praia possui ondas por toda a sua extensão, sendo o canto direito a melhor opção nos dias de ondas grandes, e o canto esquerdo, onde faz junção com a Praia Grande, uma segunda opção com esquerdas poderosas quebrando próximo às pedras, conhecido como "Rocky Point".
Ubatuba possui três Praias Vermelhas. A Vermelha do Norte é muito procurada pelos surfistas. É uma praia de tombo, areias grossas, ondas fortes e tubulares. Possui infra-estrutura de quiosques, banheiros e duchas. No canto direito, as ondas não quebram tão forte e, além disso, tem uma quedinha natural de água doce, sendo local propício para banhistas e crianças.
A Vermelha do Centro é o point da galera. Fica ao lado do Tenório e reúne as tribos, inclusive à noite, com luaus, fogueiras e músicas. Vermelhinha, como é chamada por ser a menor das Vermelhas, é uma praia de tombo. Suas ondas são cavadas, rápidas e tubulares e quebram sempre muito próximo da areia. Por ter um fundo irregular e com muitas depressões não é muito apreciada por banhistas. No canto esquerdo, chamado Saco das Bananas, as ondas são consideradas as melhores do município.

Paraísos selvagens e trilhas radicais

Devido à preservação de 80% de seu território, muitas praias só têm acesso por barco ou a pé. São perfeitas para quem gosta de caminhadas e aventuras, em diversos níveis de dificuldade. Embora algumas trilhas sejam consideradas bastante fáceis, a recomendação da Secretaria Municipal de Turismo para os aventureiros é sempre requisitar o acompanhamento de um guia.
A cidade possui uma associação de monitores que estão credenciados para percorrer, inclusive, as trilhas que entrecortam o Parque Estadual da Serra do Mar. O monitor Claudiney Bernardes diz que a presença do guia enriquece bastante o passeio. “Além de afastar o risco de se perder na mata, o guia ajuda o visitante a adquirir mais conhecimento sobre o lugar que está visitando, ele fala sobre as espécies de plantas e animais encontrados no caminho. Esse trabalho faz com que o turista leve para a casa, além da boa lembrança, o esclarecimento e a consciência ecológica”. Ney, como gosta de ser chamado, lembra ainda que na mochila do trilheiro não pode faltar repelente, protetor solar, roupa de banho, capa de chuva, água e lanchinhos leves, como frutas e barras de cereais, além de um calçado confortável nos pés.
Para quem gosta de andar bastante, a sugestão do monitor Ney é a Trilha do Bonete, que passa por sete praias. Ela começa na Praia da Fortaleza e passa pelas praias Cedro, Deserto, Bonete, Bonetinho, Oeste e Perez, finalizando na Praia da Lagoinha. São 8 km de caminhada, num passeio que dura o dia todo. Outra trilha do mesmo estilo é a do Saco das Bananas. A diferença é que ela é bem mais longa, com 21 km. Considerada de nível difícil, com diversas subidas, é preciso ter bom preparo físico para encará-la. A trilha começa na Praia da Caçandoca e vai até a Tabatinga, passando pela Caçandoquinha, Raposa, Saco das Bananas, Simão e Praia da Lagoa.
Os adultos que quiserem levar crianças para um passeio pela Mata Atlântica poderão apreciar a trilha para a Praia de Fora, que sai da Enseada. Trilha limpa, sem morros, cerca de meia hora de caminhada e uma bela prainha deserta ao final. E para os surfistas que quiserem se aquecer antes de cair no mar, uma dica interessante é fazer uma caminhada até a Praia Brava do Camburi. Saindo do Camburi, cerca de 40 minutos andando. Depois, é só correr, com a prancha nos braços, ao encontro das ondas.
Os aventureiros veteranos, já acostumados a viver no limite da resistência física e o contato intenso com a natureza, poderão gostar bastante da subida ao ponto mais alto de Ubatuba, o Pico do Corcovado. São sete horas de subida em solo acidentado e bem íngreme. Quem já foi, garante que vale a pena. A vista lá de cima é deslumbrante
. O monitor Claudiney explica que não é permitido pernoitar no pico, portanto, é preciso voltar no mesmo dia. Outra trilha de nível difícil é a do Corisco. Utilizada na época dos engenhos para escoar mercadorias, ela começa na Fazenda da Caixa, na Praia da Fazenda e termina em Paraty, percorrendo o Parque Estadual da Serra do Mar e o Parque Estadual da Serra da Bocaina. Muitas trilhas conduzem também à mais pura água doce e a belíssimos cenários.
Para solicitar os serviços de um monitor é preciso contratar uma agência de turismo ou procurar o Centro de Informações Turísticas da cidade que fica na Av. Iperoig. Para saber mais informações sobre passeios e trilhas, ligue: 3833-9123.


Água doce em abundância

Nos dias de hoje, em que a água doce é um bem raro e precioso, Ubatuba tem cachoeiras, rios e nascentes espalhados por todo o município. Alguns com fácil acesso, outros nem tanto, mas todos representam um espetáculo da natureza. Nesse ambiente novo, cheio de quedas, piscinas e pedras, é preciso ter cuidado, principalmente com as crianças.
A Cachoeira do Promirim fica na beira da Rodovia Rio/Santos (BR 101), na direção norte, a 18 km do Centro, ao lado da ponte do rio Promirim. Tem diversas quedas d’água, formando piscinas. A paisagem inclui uma bela vista do mar e da ilha do Promirim, ao fundo.
A Cachoeira da Escada é uma das maiores da região. Ela está situada próxima ao Camburi, que é a última praia de Ubatuba, no sentido norte. Depois dela, já é estado do Rio de Janeiro. Há duas maneiras de conhecê-la. Pela rodovia, bem próximo à entrada do Camburi, ou pela trilha que começa na praia. São várias piscinas naturais que se formam, em um tipo de escada. É um cenário belíssimo e uma surpresa a cada degrau.
O turista já pode se deliciar com a água doce de Ubatuba antes mesmo de chegar à cidade, a 8 km do Centro, quando termina de descer a serra pela Rodovia Oswaldo Cruz. É a Cachoeira do Pé da Serra, porém, é preciso ter cuidado ao estacionar no acostamento da pista sinuosa, para evitar acidentes.
Já a Cachoeira da Água Branca é o destino ideal para aventureiros. Situada no Sertão da Quina, exige uma caminhada de 10 km em meio à vegetação da Mata Atlântica, passando por diversas quedas, até chegar ao "Véu de Noiva", uma queda d'água de 300 metros de altura.

Programinhas para a noite ou para dias chuvosos

Depois da praia ou, quem sabe para um dia chuvoso, Ubatuba oferece diversas atrações, para diferentes públicos e interesses, capazes de agradar toda a família. A cidade conta com aquário de vida marinha, museu de carros e uma base do Projeto Tamar

Museu do Automóvel

Inaugurado no início deste ano, o Museu do Automóvel de Ubatuba é mais uma opção de turismo para quem está na cidade. O acervo do museu conta com 24 veículos que vão de 1918 até 1972, com destaques como o Dodge Six-Phaeton de 1928, o Hupmobile Sedan de 1929, o Packard Club Coupê de 1939 e o Cadillac Coupê de Ville de 1972. Rompendo o modelo tradicional dos Museus de Automóvel, o de Ubatuba procura substituir os veículos a cada seis meses para que a exposição se torne diferenciada, abrindo espaço para outros carros. Outra idéia original dos curadores do espaço é que estão expostos no museu carros originais e em processo de restauração para que os visitantes possam compará-los quando já estiverem restaurados. Além dos carros, os visitantes podem conferir modelos de bomba de combustível, bicicletas com aro de madeira, lambretas, entre outras peças e equipamentos. Na pista de autorama as crianças se divertem enquanto os pais apreciam um pouco da história do automóvel, acompanhando os painéis, cartazes, descritivo de cada veículo e os fatos curiosos que envolvem os raros modelos. A decoração do museu acompanha a temática e remete o carro antigo como personagem da história da região. O museu funciona de quinta-feira à domingo, das 10 às 20 horas, e durante a temporada permanece aberto todos os dias. Os ingressos custam R$ 6,00 para adultos e R$ 3,00 para crianças, estudantes e aposentados. Preços especiais são oferecidos para os visitantes que compram ingressos integrados com o Museu da Vida Marinha, Aquário e Museu do Automóvel. Visitas especiais podem ser agendadas pelo telefone (12) 3832-1267. O Museu está instalado na rua Tapajós, 65, no bairro do Itaguá.


Museu da Vida Marinha

O Museu conta com uma exposição de diversos animais marinhos, retratando a evolução e a biodiversidade dos mares com pequenos invertebrados como o plâncton e grandes mamíferos marinhos como as baleias. Focado na fauna e flora do Litoral Norte Paulista, o local apresenta também alguns exemplares exóticos, principalmente conchas de moluscos provenientes de diversos países. As peças expostas foram conservadas por diferentes técnicas como esqueletos montados, peças taxidermizadas, fixadas em formol e diafanizadas. Réplicas em tamanho real de tubarões e golfinhos também foram utilizadas. O material que compõe o acervo é proveniente dos 10 anos de funcionamento e pesquisa do Aquário de Ubatuba, de parcerias com Instituições como FUNDAMAR, Museu Oceanográfico da FURG, Museu da Univali bem como de doadores particulares tais como a família do Sr. Jorge Sisla e do escultor Victor Brecheret. Algumas das maiores atrações do Museu são os esqueletos da baleia jubarte, de tubarões e golfinhos. Além de todo o acervo e conteúdo informativo/educativo, o Museu possui um laboratório que permite a observação pelos visitantes do trabalho dos oceanógrafos, biólogos e veterinários ao vivo, presenciando os tratamentos e montagem das peças da coleção. O horário de funcionamento é das 10 às 20 horas, às segundas, terças e quintas-feiras e às sextas, sábados e domingos das 10 às 22 horas. O preço do ingresso é R$ 6,50 a meia e R$ 13,00 a inteira. Às quartas-feiras o Museu é fechado para manutenção. O Museu fica na rua Guarani, 835, Itaguá. Os telefones para contato são (12) 3832-7491 ou 3832-1382.

Aquário de Ubatuba

O Aquário de Ubatuba oferece aos seus visitantes a oportunidade de conhecer de perto um pouco do complexo mundo marinho, tendo como atrativos 12 tanques de água salgada (entre eles o maior tanque marinho do Brasil, com 80 mil litros), com representantes da fauna local e de outros oceanos.
Entre os peixes da fauna nacional, destacam-se: coloridos cavalos marinhos e moréias, o tubarão lixa, o curioso peixe-morcego, além de garoupas, baiacus e outros peixes regionalmente conhecidos. Os exemplares exóticos são adquiridos de importadoras legalmente registradas junto ao IBAMA, entre eles diversas e multicoloridas espécies típicas de recifes de corais, o peixe leão, o tubarão leopardo do Pacífico, além dos límulos que são parentes marinhos das aranhas e escorpiões e que são considerados verdadeiros fósseis vivos. Complementando a exposição, vários painéis fotográficos explicam os principais ecossistemas marinhos, existindo ainda uma sala com exposição de conchas e exóticos exemplares da fauna malacológica de vários oceanos.
Uma das grandes atrações é o tanque de contato e manuseio que permite o contato dos visitantes com diversos exemplares de invertebrados marinhos, como pepinos e estrelas do mar, ouriços, quítons e outros, sempre com a orientação de monitor especializado.
Com o objetivo de estimular e divulgar programas que visem a preservação do meio ambiente, o Aquário criou uma Sala de Projetos, atualmente expondo o Tamar-IBAMA, que protege as tartarugas marinhas do Brasil e uma belíssima exposição fotográfica do Projeto Alcatrazes que defende o Arquipélago de mesmo nome, localizado no litoral norte paulista.
O Aquário abre às segundas, terças e quintas-feiras das 10 às 20 horas. Às sextas, sábados e domingos, o horário de funcionamento é das 10 às 22 horas. Às quartas-feiras o Aquário é fechado para manutenção. Os ingressos custam R$ 6,50 (meia) e R$ 13,00 (inteira). Para outras informações os telefones são: (12) 3832-7491 ou 3832-1382. O Aquário de Ubatuba está localizado na Avenida Guarani, 859, no bairro do Itaguá.

Projeto Tamar

A Base do Projeto Tamar é mais um atrativo turístico interessante em Ubatuba. Localizada em uma área de 3.600 metros quadrados, cedida pela prefeitura, no bairro do Itaguá, é a única base do Projeto Tamar no Estado de São Paulo, aberta para visitação pública. No Centro de Visitantes, exemplares vivos de quatro diferentes espécies de tartarugas marinhas estão expostas em tanques. Além disso, o visitante pode contar com réplicas e silhuetas de tartarugas em tamanho natural, painéis fotográficos, museu com peças naturais, auditório para exibição de vídeos, sala para recreação infantil, loja de souvenirs, lanchonete e ainda, o Museu Caiçara, com mais de 200 peças em seu acervo. Nesse local, podem ser encontradas cestarias produzidas pelos índios guaranis, da Aldeia Boa Vista de Ubatuba.
Na Base do Tamar também fica a sede administrativa, o alojamento para pesquisadores e centro de reabilitação das tartarugas. Para operar toda a infra-estrutura física e as ações de pesquisa e conservação, o Tamar conta com cerca de 60 pescadores colaboradores e uma equipe com 35 pessoas, a maioria cooperados da comunidade, incluindo equipe técnica com veterinário, biólogos e oceanólogos. Há também os estagiários e voluntários já formados que procuram Ubatuba por sua proximidade com São Paulo.
O Centro de Visitantes funciona diariamente, das 10 às 18 horas. Nas sextas, sábados, feriados e férias escolares, até as 20 horas. Às quartas-feiras a base é fechada para manutenção. Agendamentos de grupos devem ser feitos por telefone. O endereço do Projeto Tamar em Ubatuba é Rua Antonio Athanásio da Silva, 273, Itaguá. Os telefones são (12) 3832-6202 e 3832-7014.

Compras

Uma boa dica para compras de uma forma geral está na Avenida Guarani, no bairro do Itaguá. Roupas, biquínis de fabricação própria, artesanato e muitas lembranças da cidade podem ser adquiridas no local. Na pausa para o lanche, a avenida Guarani oferece cafés, rotisserias e sorveterias artesanais.
Ainda no bairro do Itaguá, está localizado o Shopping Porto Itaguá, com cinema, restaurantes, supermercado, farmácia, lanchonetes, cafés, uma banca de jornais e revistas.
Já no centro, os serviços estão concentrados na avenida Iperoig que tem infra-estrutura bem desenvolvida para receber visitantes o ano todo e que atualmente passa por um grande processo de reurbanização. Lá estão localizados muitos restaurantes, lanchonetes, sorveterias e algumas lojas, além da tradicional Feira Hippie, um espaço destinado para a venda de produtos artesanais da cidade. Ao lado da Feira, estão concentrados vários carrinhos de lanche.

A noite tem vários points

A vida noturna de Ubatuba oferece como opções casas noturnas, barzinhos e quiosques à beira-mar. Nas casas noturnas estão concentrados os points da galera, onde se destacam o Amanari Balada Bar (Itaguá), a Tribo Club (Morro da Prainha), o Areia (Praia Vermelha do Norte) e Nexus (Centro). Já para quem prefere os barzinhos com música ao vivo a cidade oferece o Beethoven Bar (Itaguá), Bar do Ulisses (Centro) e o Bar do Pirata (Centro). Além disso, as avenidas à beira-mar são repletas de quiosques que oferecem petiscos de frutos-do-mar como porções de peixes, camarões, lulas, casquinhas de siri, pastéis, variadas batidas de frutas e caipirinhas.

Hospedagem para todos bolsos

Acostumada com o grande movimento de turistas, a cidade de Ubatuba é muito bem estruturada, tanto em termos de hospedagem quanto na área gastronômica. Há desde sofisticados hotéis até pousadas mais simples, flats e áreas para camping; basta escolher.
Ubatuba hoje tem 26 mil leitos, somando-se os formais e os informais. A cidade conta com 180 locais para hospedagens, entre hotéis e pousadas e 10 campings, todos legalizados.
A rede de hospedagem em Ubatuba vai de luxuosos hotéis a simples pousadas à beira-mar.
Nos hotéis mais sofisticados, a maioria de frente para o mar, o turista encontrará quadra de tênis, salão de jogos, fitness center, área para convenções, piscinas, restaurantes, entre outras opções. As decorações se harmonizam com as belezas naturais de Ubatuba. As opções estão nas praias das Toninhas, Enseada, Centro e Itamambuca. Para os mais despojados vale a hospedagem em pousadas rústicas e aconchegantes, espalhadas pelos 100 km de costa de Ubatuba. Como dica, vale conferir as pousadas nas praias da Picinguaba, Almada e Itamambuca, na Região Norte do município. Os campings são opções de hospedagem para quem procura contato direto com a natureza e preços módicos.

Gastronomia para todos os gostos

A culinária caiçara mescla os ingredientes indígenas com os portugueses. A influência africana começou a surgir com o início da plantação de cana na região. Em Ubatuba, desde muito cedo, o caiçara baseava sua culinária no peixe como ítem básico da alimentação, ao lado da banana e da farinha de mandioca ou milho. Por isso, o Azul Marinho (peixe em postas cozido com banana verde) é considerado o prato típico da cidade.
Outros frutos do mar, como camarão, ostras, mariscos e mexilhões também são facilmente encontrados nos restaurantes de Ubatuba, que valorizam a cultura caiçara de alimentar-se com o que o mar oferece de melhor.
Mas Ubatuba não vive apenas da tradição caiçara. A chegada de migrantes e imigrantes proporcionou um enorme leque de opções e em Ubatuba foram abertos restaurantes para agradar a todos os bolsos e paladares. É possível encontrar boas pizzarias, churrascarias e culinária típica, como a japonesa, a mexicana, a portuguesa, a árabe e a brasileira, especialmente a mineira, servida em fogões à lenha. Nos quiosques de praia é possível encontrar porções de peixes, camarões, lulas, mariscos, entre outros.
Para quem não quer perder tempo, diversos restaurantes self-service oferecem comida por quilo, principalmente no centro da cidade e também na avenida Leovigildo, no Itaguá. Para quem prefere um lanche rápido há opções de lanchonetes, casas de sucos e carrinhos de lanches.
Para as sobremesas, Ubatuba possui muitas sorveterias, docerias e a tradicional fábrica de doces caseiros “Tachão de Ubatuba”, fundada em 1977. O “Tachão” prepara hoje diversos tipos de doces e compotas, mas o carro chefe da casa continua sendo a bananada, coberta com açúcar, chocolate ou na versão diet.

Um dos melhores pontos de observação de aves do mundo


Todos os anos, centenas de observadores de aves visitam a cidade, que tem fama de ser uma das melhores do mundo para essa atividade. Isso acontece porque a diversidade da avifauna local é privilegiada. Ubatuba possui uma diversidade de aves equivalente a cerca de 10% das espécies encontradas na América Latina. São cerca de 380 espécies, sendo que 42 são endêmicas, ou seja, só é possível encontrá-las aqui.
Em plena cidade, pode-se avistar tiês-sangue, saíras e outros pássaros coloridos. O “birder” (guia de observação) Carlos Rizzo diz que os pássaros silvestres são os primeiros indicadores da degradação ambiental. “Ao menor sinal, eles batem asas para longe, em busca de segurança. Nesse caso, Ubatuba é privilegiada, tanto por ter 80% de sua área verde preservada, como por abrigar em suas árvores cerca de 10% das espécies de pássaros catalogadas em toda a América Latina”.
A observação de pássaros é uma atividade muito difundida no mundo todo. Segundo Rizzo, a organização de observadores de pássaros Birdlife International (
www.birdlife.org) tem cerca de um milhão de associados. Em Ubatuba, os primeiros passos estão sendo dados para reconhecer a importância dessa atividade que tem o potencial de levar o nome do município para o mundo. Em 2004, foi instituído o Dia Municipal de Observação de pássaros, comemorado juntamente com o Dia Mundial, em 4 de outubro. Nesse dia também é comemorado o Dia da Ave-Símbolo de Ubatuba, o Tangará-Dançador, que tem a bela cor azul claro em seu corpo e o topete vermelho vivo, cores que figuram também na bandeira do município.
Na temporada passada, um pássaro endêmico que causou sensação foi a Iodopleura Pipra, uma ave que, pousada, não tem grandes diferenciais, mas ao alçar vôo, deixa à mostra uma penugem lilás embaixo das asas. Em 2006, a cidade vai sediar o I Festival de Observação de Aves de Ubatuba, promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, em parceria com a iniciativa privada. O evento acontecerá até o dia 17 de dezembro, com safáris fotográficos para amadores e profissionais, cursos de observação, e discussões com autoridades no assunto. Segundo o coordenador do evento, Carlos Rizzo, o objetivo do Festival é promover essa atividade no município, valendo-se das características naturais que Ubatuba proporciona.

Ubatuba: sede dos Jogos Regionais de 2007

De dois anos para cá, muitos eventos esportivos importantes vêm acontecendo em Ubatuba: Campeonato Brasileiro de Pára-quedismo, Campeonato Paulista de Pesca, Circuito Paulista de Águas Abertas, Supersurf, Campeonato Nacional de Ciclismo de Longa Distância - Granfondo Pinarelo e muitos outros.
Agora, a cidade está se preparando para receber o maior evento esportivo de sua história. Os Jogos Regionais de 2007 farão de Ubatuba uma cidade a ser lembrada por receber mais de 10 mil atletas, de até 50 municípios, que agitarão a cidade, movimentando não só o comércio local, mas trazendo a mídia regional para conhecer as belezas de Ubatuba.

Infra-estrutura

Serão sete ginásios poliesportivos, uma piscina semi-olímpica, duas canchas de bocha e duas de malha, seis campos de futebol, uma pista de atletismo oficial e uma pista de skate que, durante 15 dias, brilharão com os talentos de esportistas de mais de 20 modalidades, oriundos do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Alto Tietê e Litoral Norte para competir em Ubatuba.
E a cidade já está em clima de Jogos Regionais: são mais de dez obras para compor a infra-estrutura necessária. Não há tempo a perder, mas até julho de 2007, tudo estará pronto para o evento no qual mais de R$ 2 milhões serão investidos.

Vantagens

Por ser uma cidade turística, Ubatuba só tem a ganhar com a vinda de tantos visitantes. Além dos atletas, familiares, amigos, imprensa e toda a equipe envolvida nos Jogos terão a oportunidade de conhecer a cidade, levando a experiência para outras pessoas e mostrando que Ubatuba tem potencial para receber grandes eventos.
Isso não é novidade, visto que Ubatuba já é palco de importantes acontecimentos esportivos, sempre com sucesso de crítica e, sobretudo, de público. SuperSurf (circuito brasileiro de surfe profissional), Campeonato Brasileiro de Pára-quedismo e grandes provas de triatlo, entre outros, são exemplos que Ubatuba tem capacidade para oferecer o que há de melhor em termos de infra-estrutura e acolhimento.

Modalidades extras

E por falar em surfe, já está garantida a inclusão do esporte como modalidade extra dos Jogos Regionais de Ubatuba. Além do esporte símbolo da cidade, que é conhecida como capital do surfe, ainda estão previstas como modalidades extras beach soccer, futevôlei, triatlo, pesca, iatismo, futebol de mesa, skate, kung-fu e jiu-jitsu. Alguns destes esportes foram escolhidos por utilizarem a natureza disponível em Ubatuba como área de competição. É o caso do beach soccer, do futevôlei, do triatlo, da pesca e do iatismo.

Estrelas

Além das que enfeitam as noites agradáveis de julho, muitas outras estrelas brilharão em Ubatuba em 2007. Atletas de renome nacional e internacional darão a honra de se apresentarem em Ubatuba, incentivando os jovens a ver o esporte como uma oportunidade de subir na vida e estar longe das drogas e violência que tanto nos afligem nos dias atuais.
Ubatuba tem a política de não contratar atletas de outras cidades para compor sua equipe, enaltecendo, assim, os talentos locais e dando oportunidade de cada um ver sua estrela brilhar em busca de uma boa colocação para sua cidade.

Mantendo as tradições

Uma das características atuais da cidade é valorizar a cultura e as tradições do povo caiçara, nativo da terra. Por essa razão, os visitantes de Ubatuba podem apreciar, durante todo o ano, festas, comidas típicas, artesanatos e costumes. A cidade tem em seu calendário festas tradicionais como a de São Pedro, do Divino, das Nações entre outras.
Em junho acontece a Festa de São Pedro Pescador, uma homenagem ao padroeiro dos pescadores. A festa conta com apresentações culturais, barracas de doces, salgados e a da tradicional tainha assada na brasa. No dia 29 de junho, dia de São Pedro, acontece a procissão marítima, em que os barcos dos pescadores saem enfeitados pelo canal da barra e o padre realiza a benção dos anzóis, para trazer fartura.
Só no mês de julho, Ubatuba conta com três festas: no bairro do Ubatumirim acontece a "Festa da Mandioca", com shows musicais e a comercialização de vários pratos preparados com essa raiz, com destaque para a “vaca atolada”. Logo em seguida, a Igreja Católica promove a "Festa do Divino Espírito Santo", na praça Exaltação à Santa Cruz. Na programação, estão shows musicais, gastronomia, missas e procissões. Ainda no mês de julho, a Sociedade Amigos do Bairro da Almada realiza o "Festival do Camarão". Como o próprio nome já diz, na festa são vendidos os mais variados pratos a base de camarão, além de shows musicais e apresentações culturais. A festa acontece em barracas montadas na praia.
Dentro da programação do aniversário da cidade, entre os meses de outubro e novembro, acontecem duas festas: a Caiçarada, um encontro da cultura caiçara, com apresentações tipicamente regionais e culturais de diversas cidades do país e a "Feira das Nações", promovida pelo Rotary Clube, onde é possível degustar a culinária de vários países.
Outras festas também merecem destaques como a "Festa Caiçara Divino Espírito Santo", na Capela Nossa Senhora das Dores, no bairro do Itaguá; a Festa da Tainha, na Maranduba; Fest SABE, no bairro da Estufa II e Festival do Marisco, na praia da Barra Seca.

Mistura de povos marca artesanato local

Os traços da criação do povo caiçara, com a fusão do português com o índio, estão sempre presentes em Ubatuba. Esta mistura está refletida no artesanato desenvolvido pelos índios, com palha, taquara e vime, mesclados com o barro e a madeira, que foram introduzidos com a cultura européia. Os artesãos do município, em sua maioria, produzem cestaria, trançado, entalhe e escultura em madeira. Os pintores tradicionais utilizam cores vivas e vibrantes sobre peças de cerâmica ou madeira, modeladas e estruturadas com as mesmas formas desenvolvidas. Toda a inspiração vem da fauna e da flora presentes em abundância em Ubatuba.
O comércio de artesanato local concentra-se, basicamente, nas lojas do centro e nos sertões espalhados pelo município. Ubatuba também participa de feiras e exposições em vários Estados do Brasil, mostrando a arte desenvolvida por várias gerações do povo caiçara.

Cestaria

Os cestos são feitos de imbé, taquara, palha, em tamanhos variados, para finalidades diferentes. A trama aberta ou fechada depende da inspiração de quem faz. Em cada bairro há um tipo de trabalho. No Sertão da Quina a trama é aberta e leve. No Sertão do Araribá, Almada e Ubatumirim o forte é o cesto, grande ou pequeno. No Ipiranguinha faz-se peneira. No Perequê-Açu, as cestinhas com tampa e o abajur, de vários modelos.

Trançado

A trança pode ser feita de embira, palha ou taboa. A primeira é extraída da mata e requer esforço para o corte. O processo de secagem e a trança encarecem os tapetes, redes, porta-vasos etc. Trabalhos trançados podem ser encontrados no Sertão da Quina, nas Toninhas, no Itaguá, Morro das Moças, Marafunda e Ipiranguinha.

Madeira

Entalhes, esculturas e móveis rústicos compõem o artesanato em madeira de Ubatuba. Os temas, quase sempre, são inspirados na natureza como as flores, os animais etc. As imagens religiosas são feitas em louro, bicuíba, guaica, guairana, cajarana etc. Foices, machados, facões, gamelas, trabucos, pilões e móveis rústicos podem ser encontrados nos bairros do Taquaral e da Casanga (estrada velha para Itamambuca).
O conhecimento para a elaboração de canoas (embarcação monóxila, comprida, impelida a remos, ou por uma vela de pendão, ou por motor de popa, usada pelos pescadores), hoje, é detido por pouquíssimas pessoas. A legislação de proteção ambiental impede o desenvolvimento desta atividade.
Artesanato Indígena
O Sertão do Prumirim abriga uma aldeia de
índios guaranis. Embora prefiram manter distância dos brancos, esses índios expõem seu produto artesanal na rodovia Rio-Santos, próximo à cachoeira do Prumirim, nos finais de semana. São cestos, balaios, arco e flecha, machadinha, chocalhos, colares de penas, conchas e contas, utilizando o cipó, o imbé e a taquara.

A história do Brasil passa por aqui

Ubatuba traz vários episódios, marcos e registros históricos vinculados à própria história do Brasil, como o primeiro acordo de paz entre índios e brancos, que ficou conhecido como a Paz de Iperoig. Os índios tupinambás foram os primeiros habitantes da região de Ubatuba. Eram excelentes canoeiros e viviam em paz com os índios tupiniquins, da região de São Vicente, até a chegada dos portugueses e franceses. Os franceses mantinham relações de escambo com os tupinambás e os incitaram contra os portugueses. Os portugueses, por sua vez, mantinham relações de escambo com os tupiniquins e procuravam escravizar os tupinambás. Então, tupinambás e tupiniquins se organizaram, formando a Confederação dos Tamoios (tamoios, os mais antigos da terra) e passaram a enfrentar os portugueses. Foi nessa época que o alemão Hans Staden ficou prisioneiro dos índios e dessa experiência resultou o livro: "Duas Viagens ao Brasil". Em 1563, os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta partiram de São Vicente com destino à aldeia de Iperoig, com a missão de pacificar os índios. Como os tamoios desconfiaram da palavra dos portugueses, Anchieta ficou preso durante vários meses, enquanto Nóbrega voltou a São Vicente para finalizar o tratado "A Paz de Iperoig" (o primeiro tratado de paz firmado nas Américas). Anchieta, enquanto prisioneiro, escreveu na areia da Praia do Cruzeiro, o célebre "Poema à Virgem".
Com a paz restabelecida, o Governador Geral do Rio de Janeiro, tomou providências para colonizar a área, com a intenção de assegurar a posse para a colônia de portugueses. A aldeia foi elevada à categoria de Vila em 28/10/1637 com nome de Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba.
Os povoadores, gradativamente, instalaram-se ao longo da costa, utilizando o mar como principal meio de transporte. Ainda hoje são encontradas ruínas de fazendas nas planícies, nos recôncavos das baías e enseadas e nas ilhas que defrontam o litoral. A prosperidade das fazendas refletiu nos centros urbanos, onde grandes construções começaram a surgir e pequenas indústrias se instalaram: engenhos de açúcar, serrarias, fornos de olaria, estaleiros e embarcações.
Em 1787, o Presidente da província de São Paulo decretou que todas as embarcações do litoral fossem obrigadas a se dirigirem a Santos, onde, aliás, os preços obtidos eram bastante inferiores. A partir dessa pressão do governo, Ubatuba entrou em franca decadência com fazendeiros abandonando muitos canaviais. Quem ficou, cultivou apenas o necessário para a subsistência.
Em 1808, a Família Real Portuguesa, fugindo das tropas napoleônicas transferiu-se para o Brasil devido à pressão dos ingleses que ajudaram na fuga. D. João abriu os portos brasileiros ao comércio estrangeiro e beneficiou diretamente o porto de Ubatuba. O comércio reacendeu suas atividades através do café, recentemente trazido do Norte do Brasil, do ressurgimento dos canaviais, do fumo e dos cereais. O movimento do porto de Ubatuba intensificou-se passando para o primeiro lugar no Litoral Norte, ajudado pela estrada da serra que ligava Ubatuba ao Vale do Paraíba, via Taubaté, uma estrada que chegou a ser calçada com pedras naturais para sustentar o intenso tráfego de burros carregados de mercadorias. Inúmeras fazendas se instalaram ao longo da costa, a maioria hoje lembrada apenas pela presença de algumas ruínas ou pelo nome dado a praia ou ao local, como Lagoinha (ruínas do moinho e da fábrica de garrafas), Picinguaba, Maranduba, Jundiaquara e Ubatumirim. Na cidade, ergueram-se sobrados que atestavam os recursos fartos dos comerciantes. Hoje, resta apenas o Casarão do Porto, antiga residência e armazém de Manoel Baltazar Fortes, ocupado agora pela Fundação de Arte e Cultura Fundart. Os outros foram demolidos em nome do progresso.
Ubatuba viveu seu apogeu no decorrer do império até os primórdios da República. Quando a estrada de ferro D. Pedro II foi construída entre o Rio de Janeiro e São Paulo desviando as exportações do porto de Ubatuba, a cidade entrou em crise novamente. Uma tentativa de construir uma ferrovia entre Taubaté e Ubatuba foi vista com muita esperança sendo importados trilhos da Inglaterra, porém o Governo Federal do presidente Floriano Peixoto suspendeu a garantia de juros sobre o valor do material importado, provocando a falência do Banco de Taubaté, e, em conseqüência à da Companhia Construtora. Com o fracasso da estrada de ferro, Ubatuba entrou em franca decadência. A população diminuiu até duas mil pessoas. A estrada da serra sumiu no meio do mato e o tráfego marítimo foi reduzido a um navio de dez em dez dias, no caminho entre Santos e Rio de Janeiro. Ubatuba virou uma cidade isolada, necessitando uma viagem de seis dias para chegar a São Paulo e uma viagem de dois dias de mula para subir a serra até Taubaté. Não havia estrada terrestre ao longo do litoral, e toda a comunicação era feita através de canoas.
Em 1952 a cidade volta a se recuperar com a construção da rodovia ligando Ubatuba a Taubaté e depois a rodovia Rio-Santos. A energia chegou em 1969 depois da instalação da Petrobrás em São Sebastião e, desde então, a principal atividade econômica da cidade passou a ser o turismo. Hoje, Ubatuba recebe cerca de 800 mil pessoas durante a temporada de verão.

Ubatuba mantém seu passado vivo

A riqueza e a curiosidade da história de Ubatuba ainda hoje são mantidas vivas através dos pontos históricos que a cidade preserva. Atualmente, o município tem como órgãos tombados pelo Condephaat, o edifício Paço da Nóbrega, hoje Câmara Municipal; Ruínas do Engenho da Lagoinha; Unidades Habitacionais da Picinguaba (onde está inserida a Casa da Farinha) e o Sobradão do Porto Ubatuba. Vale a pena conferir um pouco da curiosidade de cada local tombado.

Câmara Municipal

Em meados do século XIX a Câmara Municipal de Ubatuba adquiriu o sobrado que na época pertencia ao Dr. José Paulo da Rosa e Bonsucesso Galhardo, instalando-se nele em 5 de janeiro de 1864. Não se sabe ao certo o ano de construção do mesmo. No dia 6 de abril de 1872, o Fórum foi instalado em uma das dependências do prédio e em 1908, com a reforma administrativa que estabeleceu a função executiva dos primeiros prefeitos, a Prefeitura Municipal também passou a funcionar cumulativamente no mesmo lugar. Em 1959, o prédio do Fórum foi construído e finalmente, em 1964, Francisco Matarazzo Sobrinho, prefeito na época, construiu a sede da prefeitura, quando a Câmara voltou a ocupar totalmente o Paço.
O Paço Nóbrega, como é conhecido, segundo informações de Washington de Oliveira (Seu Filhinho), em um de seus livros, em 1936 sofreu reformas que resultaram nas divisões de espaços da área, mas a fachada é a mesma desde o começo do século passado. Por volta de 1960 algumas reformas internas foram feitas para a recuperação do telhado, forro, piso e esquadrias. Em janeiro de 1985, a solicitação de tombamento foi feita pelo vereador Cícero José de Jesus Assunção, ano em que foi presidente da Casa. Atualmente, a Câmara Municipal de Ubatuba, localizada à avenida Iperoig nº 218 ocupa também um segundo prédio, localizado à rua Salvador Corrêa nº 46.

Ruínas da Lagoinha

Antiga construção da fazenda do Engenho do Bom Retiro, construída no final do século XVII. Além do cultivo do café e do açúcar mascavo, também fabricava-se aguardente. Alguns ainda dizem que essa fazenda era usada para o tráfico negreiro na época. O processo de tombamento foi concluído em 1986. Ainda podemos encontrar em seu interior o que restou de uma roda d'água, uma pedra de granito de 1,60 metros de diâmetro em formato circular e pelo lado de fora podemos observar a canalização que levava água da roda, que passava atrás da construção para mover a grande roda d'água que funcionava como mecanismo dentro da casa. Distante a 25 km do centro da cidade, o acesso é feito a 1 km da Praia da Lagoinha (Região Sul de Ubatuba) em direção ao sertão, entrando à direita das Ruínas da Fábrica de Vidro, numa estrada a 500 m da rodovia.

Unidades Habitacionais da Picinguaba

A Picinguaba é uma vila de pescadores artesanais cujo nome significa refúgio de peixes em tupi-guarani, localizada na Região Norte de Ubatuba, quase na divisa com Paraty(RJ). Tombada pelo Condephaat como área de preservação permanente em 1983, está inserida dentro dos limites do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), junto ao Núcleo Picinguaba. Essa vila é uma das poucas ainda existentes no litoral paulista que mantém algumas das tradições e costumes caiçaras, como casas típicas, formas de organização de atividades ligadas à pesca artesanal, valores regionais, entre outros. Para os aventureiros o local é uma boa opção para trilhas para se chegar à Cachoeira do Saco da Guarda ou Saco da Cabeçuda e o Morro do Baú que dá acesso à praia do Praiano. Muitos que visitam o local pela primeira vez acabam se apaixonando, como é o caso do Senador Eduardo Suplicy, que mantém residência de veraneio na Picinguaba, assim como diversos estrangeiros e artistas plásticos. O acesso é feito pela rodovia Rio-Santos.

Sobradão do Porto

Hoje o Sobradão abriga parte dos cursos da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart). Trata-se de uma construção colonial de 1846, rica em detalhes arquitetônicos, com gradis autênticos, madeiramento e algumas pinturas originais. É o único casarão colonial que restou dos áureos tempos do café na segunda metade do século XIX em Ubatuba.
Aberto à visitação, oferece espaço para exposições de arte, artesanato, fotografia, além de oficinas culturais, cursos e concursos que incentivam a produção artística, o resgate e valorização da cultura caiçara e suas tradições. Além das atividades da Fundação, o prédio por si só já vale uma visita, pois em suas paredes e janelas estão registradas passagens singulares do nosso passado.
O Sobradão do Porto foi erguido por um rico comerciante, o fazendeiro plantador de café e armador português Manoel Baltazar da Cunha Fortes, em 1846, época em que Ubatuba representava o mais importante corredor de escoamento das riquezas produzidas no Vale do Paraíba, mais precisamente café, algodão, fumo e cana-de-açúcar e foi construído nas proximidades do porto.
Foi o primeiro prédio de Ubatuba a ter três pavimentos, sendo o último andar menor centralizado na fachada, estilo bastante difundido no Brasil, de Belém até o Rio, na primeira metade do século XIX. As paredes de alvenaria européia (tijolo e pedra) alternada com a técnica brasileira da taipa de pilão lembram uma versão litorânea da arquitetura urbana dos países europeus da época. No andar térreo funcionava um entreposto comercial e os pavimentos superiores serviam de moradia para a família de Baltazar. Na construção, foram usadas vigas mestras, gradis das varandas e portais de pedra provenientes de Portugal e as pinturas decorativas nas paredes são todas de artistas franceses.
Com a decadência econômica de Ubatuba, iniciada com a construção das Ferrovias São Paulo Railway e a D. Pedro II, que praticamente relegaram ao abandono a antiga estrada imperial da Serra do Mar e o porto de Ubatuba, muitos casarões da elite local foram abandonados. Com o tempo, praticamente todos ruíram ou foram demolidos, com exceção do Sobradão do Porto, que em 1926 passou a abrigar o Hotel Budapest. Em 1934, foi vendido à Cia. Taubaté Industrial, de propriedade de Félix Guisard, e usado como casa de veraneio. Em 1959, o imóvel foi tombado pelo IPHAN e em 1975 pelo Condephaat. Em 1981, o Sobradão foi desapropriado pela prefeitura e somente em 1987 tornou-se sede da Fundart. Dos grandes casarões construídos para a elite ubatubana, apenas o Sobradão do Porto ainda existe, porém com vários problemas na sua estrutura. Foram desenvolvidos projetos de restauro que agora aguardam liberação de recursos por parte de patrocinadores.
O Sobradão do Porto está localizado na praça Anchieta, 38, centro. Os telefones são (12) 3833-7000 / 3833-7001. A programação cultural do mês é disponibilizada no site
www.fundart.com.br

Como chegar

Via Rodoviária: saindo da cidade de São Paulo há duas opções. Uma pela Rodovia Presidente Dutra ou Ayrton Senna/Carvalho Pinto até São José dos Campos, seguindo pela Rodovia dos Tamoios até Caraguatatuba e pela Rodovia Rio-Santos (sentido Rio de Janeiro) até Ubatuba. A outra é pela Rodovia Presidente Dutra ou Ayrton Senna/Carvalho Pinto até Taubaté, seguindo pela Rodovia Osvaldo Cruz. A distância de São Paulo até Ubatuba é de 250 quilômetros. PMU

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