Opinião

Fala sério!

Não tenho mais palavras, argumentos ou mesmo inspiração para redundâncias. Imagens "falam" muito mais que palavras. Não quero falar sobre a COMTUR, sua importância no desenvolvimento econômico do Município, sua forma jurídica de Sociedade Anônima, sua constituição societária, seus objetivos sociais, sua forma de gerência, sobre a deturpação e desvio de seus objetivos, sobre a responsabilidade (jurídica, fiscal, financeira e, moral) do acionista controlador e, de seus inadvertidos dirigentes / administradores. Não quero falar que a temporada esta chegando, que os "Flanelões"" já terceirizaram os estacionamentos das praias, e que cobram uma pequena taxa para "lançamento" a praia (pelas rampas construídas para este fim) das butiques ambulantes multicoloridas. não quero emitir opinião sobre o controle de ônibus de turismo de um dia e, sobre a nova lei de "estacionamentos de Õnibus", sobre o velho e, há muito, equacionado problema. Não quero dizer que esta lei é um resgate dos problemas do passado, quando 400 ônibus atravancavam as estradas no domingo a tarde, em direção ao planalto, fazendo que a lembrança deste verdadeiro castigo de viagem afugentasse, definitivamente, os turistas dos finais de semana. Não vou dizer que enquanto as cidades vizinhas outrora "copiaram" nossas soluções de controle e as praticam, nós estamos resgatando problemas. Não quero repetir e, discorrer (novamente) sobre a necessidade legal da licitação para o uso (econômico/comercial) de área pública. Não quero falar sobre a necessidade da compatibilidade estética e, equilíbrio harmônico com a paisagem dos materiais usados no que pretensamente pretende-se reurbanizar (urbanizar novamente). Não vou falar da perda dos calçamentos para os buracos (pela simples falta de manutenção. Simples) das poucas e raras vicinais asfaltadas. Não vou querem ensinar como se deve (tecnicamente) fazer manutenção asfáltica, a engenheiros (irresponsáveis). Não repetirei que apenas aqui se mantém, proliferam-se e fomentam-se a construção de enormes e fétidas lixeiras (coletivas) contrariando todas as normas básicas (sobre o assunto) da Vigilância Sanitária. Não irei falar dos esgotos sanitários despejados nos cursos dos rios, dentro das áreas urbanas, muito menos nomearei os inúmeros bairros que tem a mesma prática, inclusive lançando dejetos em mananciais e mangues, sob pena de elegerem um bode expiatório qualquer para "pagar o pato". Não vou falar que o avanço predatório de muros, de forma
irregular e acintosa sobre logradouros, diminuindo suas larguras, serão fatores complicadores de acesso a bairros inteiros no futuro muito próximo. Não vou falar que ao incentivar ( quaisquer) clandestinos, os regulares e regulamentados são forçados (sob pena de perecer) a engrossar as fileiras dos primeiros. Por óbvio, nada direi também sobre turismo, mas, para não me alongar nas afirmações do que não farei (pelo menos por enquanto) vou afirmar que tenho fé. Sem ela, não teria o que dizer aos meus filhos e netos!

Ronaldo Dias

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