Notícias da Prefeitura

Domingo, 22 / 10 / 2006

Folha de São Paulo:
"1/3 da nova Câmara possui patrimônio maior que R$ 1 mi"
Um em cada três deputados federais eleitos neste ano possui patrimônio superior a R$ 1 milhão, informam Thiago Reis e João Carlos Magalhães. Dos 513 parlamentares que assumem em fevereiro de 2007, 165 declararam à Justiça Eleitoral um conjunto de bens acima desse valor.
São 49 milionários eleitos a mais do que em 2002. Dos 165, 74 são novatos, e 91 estão na atual legislatura. O mais rico é Camilo Cola (PMDB-ES), dono da viação Itapemirim, com bens de R$ 259 milhões. O patrimônio médio dos deputados subirá de R$ 2,2 milhões para R$ 2,5 milhões.
A bancada com maior número de milionários será a do PFL: 38. Depois, vêm o PMDB, com 37, e o PSDB, com 21. O PT terá seis milionários e é, pela média, o 16° partido em patrimônio.
Sete eleitos dizem não ter patrimônio, e quatro, que os bens estão em nome de parentes.


O Globo:
"Presidente eleito terá de cortar de saída R$ 5 bi"
Para evitar uma crise fiscal em 2007, o presidente eleito terá de cortar pelo menos R$ 5 bilhões do Orçamento do ano que vem, já em discussão no Congresso. Segundo o relator do Orçamento, senador Valdir Raupp (PMDB-RR), a proposta encaminhada pelo governo Lula superestima as receitas e não prevê despesas essenciais. Para manter as contas equilibradas sem os cortes, seria necessário obter entre R$ 5 bilhões e R$ 7 bilhões extras, informa Regina Alvarez. Raupp diz não saber de onde sairiam os recursos. A discussão do Orçamento, que deve começar logo após o segundo turno das eleições, indicará a política fiscal do próximo presidente. Antonio Márcio Buainain, coordenador-executivo da campanha de Geraldo Alckmin, disse que o PSDB quer fazer um grande corte de gastos já no início do governo, para ganhar credibilidade. Nelson Barbosa, coordenador do programa econômico do presidente Lula, disse que a proposta do petista é fazer um "ajuste gradual das contas", sem incluir grandes cortes.


O Estado de São Paulo:
"PF mira em Carvalho e Dirceu no caso do dossiê"
O secretário particular do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu estão na mira da Polícia Federal. Como o rastreamento telefônico flagrou contatos de ambos com Jorge Lorenzetti, um dos mentores da trama do dossiê Vedoin, a PF quer convocá-los para depor. Carvalho e Dirceu não foram grampeados e, portanto, a PF não sabe o conteúdo da conversa com Lorenzetti, mas seus números telefônicos aparecem no histórico das chamadas do ex-analista de inteligência do PT. Uma delas, de Carvalho, ocorreu "num momento próximo" à entrega da bolada de R$ 1,75 milhão num hotel de São Paulo em 15 de setembro, segundo a PF. A assessoria de Lorenzetti negou o contato com Dirceu, mas o ex-ministro o confirmou, sustentando que um telefonema não quer dizer nada. Nesta semana a CPI dos Sanguessugas também deve convocar Carvalho e Dirceu. O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, considerou "grave" a existência do telefonema entre Carvalho e Lorenzetti e disse que o fato de o nome de Dirceu ter vindo à tona revela que ele ainda participa do governo Lula. "Estão escondendo a verdade", disse o tucano ontem em Joinville. A PF também abre nova linha de investigação da máfia dos sanguessugas, atingindo nomes da oposição: Abel Pereira, amigo do ex-ministro da Saúde Barjas Negri, do governo FHC, presta depoimento amanhã em Cuiabá. Em Curitiba, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a imprensa: "Não é possível viver a vida subordinado a futricas".


Jornal do Brasil:
"Ninguém entende o eleitor brasileiro"
Geraldo Alckmin com mais votos do que José Serra para presidente; Lula, Collor e Sarney unidos; cinco candidatos derrotados nos Estados no primeiro turno disputando agora como favoritos: as oscilações de humor do eleitor brasileiro confundem políticos e marqueteiros, assustam os institutos de pesquisa e tornam imprevisíveis os resultados das urnas no dia 29.

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