Manchetes do dia

Quinta-feira, 26 / 10 / 2006

Folha de São Paulo:
"União arrecada 81% dos tributos no Sul e Sudeste"
De cada R$ 100 que a Receita Federal arrecada anualmente, mais de R$ 81 saem dos sete Estados que compõem as regiões Sul e Sudeste. No ano passado, essas regiões contribuíram com 81,48% de toda a arrecadação administrada pela Receita, segundo o estudo "Arrecadação tributária para a União por Estados e por regiões do país", divulgado ontem pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).
A hipótese mais provável com a qual a PF trabalha sobre a origem do dinheiro para a compra do dossiê contra tucanos é que os recursos tenham vindo do caixa dois do PT, segundo a Folha apurou. São muitos os elementos considerados pela PF nessa direção. O dinheiro apreendido com os emissários do PT Gedimar Passos e Valdebran Padilha, ao que tudo indica, tem origem irregular. Os recursos não foram computados na contabilidade do partido e há sinais de que o dinheiro não saiu diretamente do sistema bancário para as mãos da dupla, podendo ter passado, por exemplo, por bancas do jogo do bicho no Rio.


O Globo:
"PF descobre em Minas outros laranjas do dossiê"
Depois de passar por Santa Catarina, Rio e São Paulo, as investigações da Polícia Federal sobre a origem do dinheiro usado por petistas para comprar o dossiê contra tucanos chegaram a Minas Gerais. A PF descobriu que dois funcionários humildes de uma pousada em Ouro Preto sacaram altos valores em dólar na casa de câmbio Vicatur, de Nova Iguaçu, de onde teria saído parte do dinheiro. No Rio, segundo a PF, o nome da dona-de-casa Viviane Gomes da Silva, moradora de Magé, foi usado para o saque de US$ 44,3 mil. Interrogada, ela confirmou que não é a dona do dinheiro. Policiais apreenderam uma caixa com documentos na Vicatur.


O Estado de São Paulo:
"Lula acena com alívio para estados mais endividados"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acenou ontem com um alívio para os estados endividados. Em entrevista em Porto Alegre, ele afirmou que um grupo será encarregado de estudar a situação dos estados cujo endividamento supera os limites permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Um deles é o Rio Grande do Sul, onde Lula teve um de seus piores desempenhos no primeiro turno, que tende a ser repetido no segundo.
Ele fez referência específica à região: "Estamos com o compromisso de tentar fazer com que o Sul do país retome sua capacidade de investimento e sua capacidade de crescimento", disse. Em seguida acrescentou que agira com cautela: "O governo federal não pode definitivamente abrir as porteiras da negociação porque tem que negociar com 27 estados". Na campanha de 2002 Lula também prometeu renegociar as dívidas estaduais, mas o assunto não foi mais tratado.


Correio Braziliense:
"R$ 210 milhões - Como é caro eleger um presidente"
Tanto Lula quanto Alckmin pediram autorização ao TSE, nos últimos dias, para elevar a previsão de gastos na corrida eleitoral. Se atingir o valor máximo permitido, ao final da campanha as despesas do petista chegarão a R$ 115 milhões. As do tucano, a R$ 95 milhões. Na prestação de contas referente a 2002, o total declarado por Lula e Serra ficou em R$ 73 milhões, praticamente um terço do teto de R$ 210 milhões estimado pelo PT e PSDB para este ano.
Caso os dois candidatos utilizem todo esse dinheiro, este será o embate presidencial mais caro de que se tem notícia no país. O mais surpreendente é que se esperava gasto bem menor. Principalmente depois das medidas para reduzir a influência do poder econômico nas eleições, como a proibição de outdoors dos candidatos, de showmícios e da distribuição de brindes a eleitores.

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