Manchetes do dia

Terça-feira, 24 / 10 / 2006

Folha de São Paulo:
"Alckmin cobra ética e Lula exalta política social da TV"
Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a enfatizar a questão ética no debate televisivo de ontem com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o terceiro e penúltimo do segundo turno da eleição. Já Lula exaltou suas realizações no governo. Como no primeiro debate, Alckmin perguntou sobre o dinheiro do dossiê contra tucanos. e cobrou a quebra do sigilo dos cartões corporativos da Presidência.O empresário Abel Pereira, ligado ao prefeito de Piracicaba (SP) e ex-ministro da Saúde no governo FHC, Barjas Negri (PSDB), afirmou ontem à Polícia Federal que Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, pediu a ele no início de agosto que levasse à "cúpula do PSDB" um dossiê contra o senador Aloizio Mercadante (PT), então candidato a governador de São Paulo.


O Globo:
"Lula fala em entendimento após eleição; Alckmin nega"
No terceiro e penúltimo debate do segundo turno das eleições, ontem, na TV Record, o presidente Lula acenou para o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, com um entendimento com a oposição após as eleições, mas o tucano recusou a oferta. Lula disse que via mais virtudes em Alckmin antes dos debates e, citando suas boas relações com vários políticos tucanos, afirmou: "Terminada a campanha, seremos dois brasileiros com potencial de ajudar o país a crescer e se desenvolver e ajudar a resolver os problemas sociais".
Alckmin reagiu: "Respeito as pessoas, sou educado, mas não podem exigir de mim impunidade. Ando nas ruas e as pessoas estão indignadas". Durante o debate, o tema da corrupção foi recorrente. Os candidatos também discutiram cortes nos gastos públicos e crescimento econômico. Lula insistiu nas críticas às privatizações do governo FH e Alckmin defendeu a estabilização da moeda feita no Plano Real.


O Estado de São Paulo:
"Sudeste tem 50% de risco de apagão em 2008"
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começa na sexta-feira a fazer um levantamento do risco de racionamento de energia elétrica no país. O trabalho descartará as usinas térmicas que estão sem gás para operar - no mês passado, foi pedido a essas usinas que produzissem 5,3 mil megawatts, mas elas só foram capazes de fornecer 1 mil. Segundo simulações do mercado, nessa situação o risco de déficit de eletricidade vai muito além dos 5% aceitos pelo sistema, podendo chegar a 25% no Sudeste em 2007 e a 50% em 2008. O primeiro reflexo, segundo especialistas, deverá ser a alta do custo de energia no curto prazo, porque será necessário colocar em operação fontes geradoras mais caras, como usinas a óleo. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, decidiu colocar em debate no governo a continuação das obras de Angra 3 e até mesmo a construção de mais usinas nucleares.


Gazeta Mercantil:
"Para Brasil crescer, eleito terá duas saídas"
Por trás de questões como gastos públicos e o tamanho do Estado no Brasil - tangenciadas pelas privatizações -, que ocuparam a agenda do debate eleitoral nas últimas semanas, está um aspecto crucial de política econômica nos próximos anos. Ou o motor do tão desejado crescimento sustentável terá de girar por meio do aumento dos investimentos públicos - com recursos obtidos pelo corte nas demais despesas governamentais, os chamados gastos correntes, inclusive programas sociais - ou resultará da queda mais acelerada da taxa básica de juro, a Selic, o que aliviaria a conta de juros paga pelo Tesouro Nacional pelo refinanciamento da dívida pública. Uma ou as duas coisas juntas.
São caminhos diferentes com implicações diretas de ganhos e perdas entre os diversos segmentos econômicos e sociais. Uma segunda razão para essa preocupação envolve as previsões para os indicadores da saúde das finanças públicas. Elas sinalizam melhora de tal ordem que despertam o receio de uma certa complacência dos governantes com o equilíbrio fiscal a partir de 2007. Seja Lula (PT) reeleito ou Alckmin (PSDB) o escolhido nas urnas no domingo.

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