Manchetes do dia

Terça-feira, 03 / 10 / 2006

Folha de São Paulo:
"Lula tem pressa no dossiê; para Alckmin, petista perdeu a vez"
Em sua primeira entrevista depois do resultado das urnas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ainda não tem como explicar por que não ganhou no domingo e que simplesmente "faltou voto", mas que "não vai faltar no segundo". Sobre o dossiê dos petistas e sua ausência no debate da Rede Globo, dois motivos apontados como os responsáveis por ele não ter vencido no primeiro turno, Lula disse que não tem uma "bola de cristal". Ele também admitiu que o episódio do dossiê foi um "tiro no pé".
"Eu confesso que não tenho um medidor ainda. Quem sabe nas próximas pesquisas comecem a aparecer [os motivos de não ter vencido]. Não sei que matéria, se foi debate, o que foi", disse Lula durante entrevista no Palácio da Alvorada. O presidente fez elogios à imprensa e, sem identificar quem, afirmou que "havia uma pressão de setores da sociedade muito grande para que houvesse dois turnos", sem no entanto reclamar disso. "Não vejo nenhum problema nisso." Lula, que a todo momento fazia um evidente esforço para dar um clima de descontração e não demonstrar desânimo, disse que não pode "culpar o PT" e descartou se licenciar do cargo para fazer campanha.

O Globo:

"Lula e Alckmin mudam tom e correm atrás do PMDB"
Em contraste com o comportamento que adotou no primeiro turno da eleição, o presidente Lula anunciou ontem, em rara entrevista coletiva, que irá agora, no segundo turno, participar de debates. Com a expressão solta, quase ressuscitando o Lulinha Paz e Amor de 2002, o presidente defendeu a publicação da foto do dinheiro apreendido pela PF com os petistas do dossiê contra o PSDB.
O tucano Geraldo Alckmin mostrou que sua estratégia será a de buscar a popularização da candidatura: "É pé na estrada, é fé na estrada, vamos falar ao povo brasileiro", disse ao "JN", da TV Globo. Lula também falou ao "JN". O tucano quer se apresentar como novidade: "Lula já teve a sua chance." O petista quer fazer comparações no quesito ético. Ambos revelaram que o PMDB é peça-chave no sucesso de suas campanhas e que já saíram atrás do apoio do partido.


O Estado de São Paulo:
"Lula agora quer debater; Alckmin busca alianças"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou sua estratégia para o segundo turno e voltou a adotar o estilo "paz e amor". Em entrevista coletiva, deixou o tom triunfalista e as acusações à imprensa e à oposição. O dossiê Vedoin, que até sábado era para ele uma estratégia golpista da oposição, passou a ser "um tiro do PT no próprio pé". Outra mudança anunciada: no segundo turno ele irá aos debates. A Polícia Federal também tem nova orientação a respeito do dossiê: agora a ordem é concluir o inquérito o mais rápido possível, antes do segundo turno, dia 29.
O governo acha que, quanto mais depressa for encerrado o caso, mais tempo terá para administrar as repercussões. O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse que "Lula teve sua chance e deixou passar". Na campanha do segundo turno ele pretende continuar explorando denúncias de corrupção. Alckmin conversou duas vezes e fez muitos elogios ao candidato eliminado Cristovam Buarque, cujo partido (PDT) será procurado formalmente pelo PSDB, em busca de apoio.


Jornal do Brasil:
"Lula e Alckmin na mais tensa das noites"
Lula festejou os primeiros números. Só no fim da noite, entre espasmos de irritação, rendeu-se ao segundo turno. Para espantar a aflição. Alckmin procurou uma bandeira para a etapa final. Encontrou.

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