Manchetes do dia

Domingo, 01 / 10 / 2006

Folha de São Paulo:
"Lula perde vantagem, e 2° turno está indefinido"
A vantagem do presidente Lula em relação à soma de seus adversários, que era de cinco pontos no último dia 27, desapareceu, segundo pesquisa Datafolha. O petista tem 50% dos votos válidos, de acordo com o levantamento, feito ontem e anteontem, contra também 50% dos demais. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Maior adversário de Lula, o tucano Geraldo Alckmin tem 38% dos votos válidos.
Em eventual segundo turno, Lula teria 49% das intenções de voto e Alckmin, 44%.
Há possibilidade de decisão já no primeiro turno em 20 Estados. Aécio Neves (PSDB) tem 81% dos votos válidos e deve se reeleger hoje em Minas Gerais. No Rio, Denise Frossard (PPS), tem 21%, e Marcelo Crivella (PRB), 19%. Sérgio Cabral, do PMDB, recebe 40% das intenções de voto, e a disputa deve ir para o segundo turno.
No Paraná, o governador Roberto Requião (PMDB) tem 50% dos votos válidos.
Segundo o TSE, 125.913.479 pessoas podem votar para escolher presidente, 27 senadores, 27 governadores, 513 deputados federais, 1.045 estaduais, além de 24 deputados distritais. São 91.244 locais de votação, com 380.945 urnas eletrônicas. A previsão é que, até a meia-noite de hoje, 90% dos votos estejam apurados.


O Globo:
"Eleição decide hoje o futuro de Lula e do PT"
Mais de 125 milhões de eleitores estão aptos a decidir hoje o futuro do presidente Lula e dos dois principais partidos na disputa pelo Palácio do Planalto, PT e PSDB. As eleições, que custarão R$ 600 milhões, marcam os dez anos de uso das urnas eletrônicas no Brsil, hoje presentes em 380.945 seções espalhadas por todo o país. A apuração começa às 19h e a previsão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de que antes da meia-noite os brasileiros já saibam o resultado. As pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial feitas nos últimos dias ainda não permitiam afirmar com certeza se haveria ou não segundo turno na disputa presidencial. Na última semana, Lula, em sua quinta campanha presidencial, participou de uma dezena de atos públicos, sem citar uma única vez o nome do Partido dos Trabalhadores e se queixando de dores, relata José Casado. Já o tucano Geraldo Alckmin, nos intervalos entre as atividades, repetia mantras de meditação para "limpar o cérebro", informa Chico Otavio. Esta campanha, marcada pelos escândalos do mensalão, dos sanguessugas, e do dossiê Vedoin, selou o afastamento de Lula do partido que fundou. Os próprios petistas admitem que terão participação menor em um eventual segundo mandato. No PSDB, José Serra e Aércio Neves, prováveis vitoriosos em São Paulo e Minas Gerais, emergem como nomes fortes.


O Estado de São Paulo:
"Dividido, Brasil decide se eleição de presidente vai para o 2° turno"
Quase 126 milhões de brasileiros vão às urnas hoje eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. A maior dúvida é se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reeleger no primeiro turno ou se o impacto do escândalo do dossiê Vedoin será suficiente para levar a disputa para o segundo turno. As últimas pesquisas mostram o eleitorado dividido entre Lula de um lado, e os demais adversários, com Geraldo Alckmin, do PSDB, à frente, de outro. Na véspera da eleição, Lula permaneceu isolado em seu apartamento de São Bernardo do Campo. Seus adversários condenaram a divulgação tardia das fotos do dinheiro que petistas iam usar para comprar o dossiê montado contra candidatos do PSDB. "Estão escondendo. De quem é o dinheiro?", criticou Alckmin. "Se o dinheiro existe, o povo tem o direito de saber", reforçou Heloísa Helena (PSOL). "Se houve manipulação foi na tentativa de esconder essas fotos", disse Cristovam Buarque (PDT). Nunca na história recente uma disputa eleitoral foi tão marcada por escândalos de corrupção.


Jornal do Brasil:
"A democracia sobrevive ao Brasil"
O regime democrático brasileiro sai das urnas, mais uma vez, com o rosto e a silhueta de um sobrevivente: resistiu às mentiras dos candidatos, às promessas insensatas, ao clientelismo, ao desfile de horrores no horário gratuito, ao derrame de dinheiro para a compra de dossiês forjados, aos debates sem o candidato favorito nas pesquisas. Terminada a campanha, ampliou-se a vala comum das vítimas do primitivismo eleitoral.

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