Editorial

Mudar é preciso

Fazer o Brasil ir para frente é o xis da questão. Para tanto temos de abordar alguns problemas de nossa história que só podem ser entendidos numa perspectiva maior. Uma elite pouco preocupada com o país e centrada no seu lucro e poder; a exclusão social sem fim, o descaso com a educação e a (des) promoção da modernidade são tradições da nossa sociedade que só podem ser enfrentadas em longo prazo. Ninguém de bom senso esperaria que o governo FHC pudesse resolver tudo em oito anos ou que seu sucessor o faça em outros oito. O modelo permitiu a estabilidade, mas não o crescimento ou a superação de velhos problemas. Seja, portanto, Lula ou Alckmin o eleito, será dele a tarefa de dar um passo à frente. Para tanto é fundamental equilibrar estabilidade com crescimento, o que fatalmente trará a reboque alguma inflação. Quem conseguir a façanha de dosar na medida certa os ingredientes que possibilitem a volta da prosperidade sem o fantasma da espiral inflacionária, será consagrado para sempre. O que é certo é que do jeito que está não dá para ficar.

Sidney Borges

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