Manchetes do dia

Segunda-feira, 18 / 09 / 2006

Folha de São Paulo:
"Preso diz que PT pagou entrevista contra Serra"
Detido por negociar dossiê, advogado diz que partido dividiu custos com revista.À PF, Gedimar Pereira Passos disse ter sido "contratado" pela Executiva Nacional do PT para negociar compra de dados da família Vedoin.


O Globo:
"Tucanos recorrem ao TSE contra ação política da PF"
O PSDB entra hoje com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que denuncia a parcialidade da Polícia Federal nas investigações que levaram à prisão de três pessoas, incluindo um filiado ao PT, na tentativa de compra de um dossiê contra os candidatos tucanos à Presidência, Geraldo Alckmin, e ao governo de São Paulo, José Serra. Os tucanos afirmam que a Polícia Federal não liberou imagens do dinheiro apreendido, mas permitiu que o dossiê fosse divulgado. Pedem ainda a impugnação da candidatura do presidente Lula por causa desse favorecimento. Os policiais esperam concluir as investigações ainda esta semana. As suspeitas agora recaem sobre um dirigente nacional do PT. Os investigadores já teriam o seu primeiro nome.Os telefones do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, e de dois outros ministros da Corte foram grampeados.

O Estado de São Paulo:

"PF tem nome de petista que mandou comprar dossiê"
A Polícia Federal em São Paulo trabalha na identificação do homem que, dentro do PT, mandou pagar cerca de R$ 1,75 milhão por documentos e informações contra o ex-ministro da Saúde, José Serra, e seu sucessor, Barjas Negri. No depoimento que deu à PF, o advogado Gedimar Pereira Passos declarou que foi de uma pessoa de nome "Froude" ou "Freud" que recebeu a missão de comprar o dossiê sobre o envolvimento de tucanos no esquema de venda de ambulâncias superfaturadas. A PF tenta extrair mais detalhes de Gedimar, que está sob prisão temporária. Há pistas que apontam para um personagem que, se não é importante na hierarquia do PT, é poderoso pelas ligações que possui. Freud Godoy trabalha como assessor especial da Secretaria Particular da Presidência da República. Hoje, o PSDB entra com representação contra a interferência do governo no processo eleitoral. A ação cita o presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e também Gedimar e Valdebran Padilha, os dois presos na sexta-feira pela PF.


Valor Econômico:
"Lula propõe pacto para votar projetos essenciais"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer um pacto com a oposição para que, em um segundo mandato, projetos prioritários para o país passem no Congresso. "Quero propor um pacto de responsabilidade com o país para estabelecer quais são os principais projetos que interessam a todos os brasileiros. É um pacto de bom senso. É todo mundo tomar algum remédio contra azia de manhã e se encontrar no Congresso para discutir. Se quiserem colocar o nome deles para patentear, podem colocar", disse Lula em entrevista ao Valor e a três outros veículos durante vôo em um EMB-145 de João Pessoa para Feira de Santana, no sábado.
A proposta de Lula chega em momento acirrado da campanha eleitoral, com o aparecimento de dossiê contra o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, e o envolvimento de pessoas ligadas ao PT na negociação desse material. Nos palanques do fim de semana, Lula manteve o discurso hostil aos adversários, mas, na entrevista, falou como reeleito em busca de conciliação. Ele disse não sentir arrependimento de não ter promovido investigações sobre o governo de Fernando Henrique Cardoso. Chamou seu antecessor de amigo e não descartou um futuro encontro com ele.
Pela primeira vez, Lula distinguiu a situação de dois de seus ex-ministros. Disse que não há provas contra José Dirceu e que não entendeu por que ele foi cassado. Sobre Antonio Palocci, afirmou que ele tinha de ser afastado porque não era aceitável que um ministro da Fazenda tivesse pedido para quebrar o sigilo de um caseiro. O presidente garantiu que continuará a política de valorização do salário mínimo - "quando puder dar mais, eu dou" - e afirmou que a legislação trabalhista precisa "ser adequada", mas com aval dos trabalhadores. Ao responder a pergunta sobre a permanência do presidente do BC, Henrique Meirelles, disse: "A priori, todos ficam".

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