Manchetes do dia

Domingo, 10 / 09 / 2006

Folha de São Paulo:
"76% dos brasileiros dizem ser felizes"
Pesquisa Datafolha realizada com 7.724 pessoas em 349 municípios do País mostra que 76% dos brasileiros se consideram felizes.
A taxa está 11 pontos percentuais acima da registrada em estudo de 1996 sobre o tema. O índice dos "mais ou menos felizes" caiu de 31% para 22%, e apenas 2% se descrevem como "infelizes".
Questionados sobre o estado de espírito dos brasileiros em geral, porém, só 28% dos entrevistados disseram vê-los como felizes. O economista Eduardo Giannetti, autor do livro "Felicidade", não vê contradição. Segundo ele, as pessoas olham para "dentro de si" ao responder à primeira pergunta e para condições objetivas (emprego, segurança) na segunda.
O índice de felicidade é de 87% para os que ganham mais de 20 salários mínimos e de 72% para quem ganha até dois mínimos.

O Globo:
"Consumo de drogas muda e violência urbana cresce"
Números da Polícia Federal revelam que o consumo de cocaína está em declínio no País, sendo progressivamente substituído pelo uso de drogas sintéticas, como o ecstasy. Segundo a PF, entre 2000 e 2005 despencou a quantidade de maconha e cocaína recolhida na Região Sudeste, e passou a faltar droga nos pontos de venda. Em 2000, foram apreendidas 25 toneladas de cocaína e 121 toneladas de maconha no Sudeste, número que no ano passado foi reduzido para quatro toneladas de cocaína e 17 toneladas de maconha, informa Antônio Werneck. As mudanças afetaram as atividades dos traficantes, que passaram a recorrer mais a assaltos a bancos, roubos de carga e seqüestros-relâmpago como formas de obter dinheiro. O aumento da repressão no Sudeste também levou ao deslocamento das rotas para a Região Norte.

O Estado de São Paulo:

"Governo vê fim da inflação, mas desafio é crescer"
A previsão de que a inflação em 2006 ficará abaixo da meta de 4,5% está levando governo e analistas a decretarem a morte da grande vilã da economia. Sem a ameaça do aumento de preços, já prevêem mais cortes de juros e crescimento econômico. "A inflação está morta. Não vou falar sobre cadáveres", diz o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida. "Ela foi derrotada definitivamente", diz o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, sócio da Tendências Consultoria. O veredicto foi reforçado na semana passada, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em agosto, a taxa foi de 0,05%, acumulando 1,78% no ano. Para os economistas, quebrou-se a inércia inflacionária, um conjunto de mecanismos e regras que ajudam a inflação a se perpetuar. Alguns analistas alertam, contudo, que apesar de controlada ela ainda pode voltar se a economia internacional entrar em crise. A estabilidade e a queda nos preços dos produtos têm um impacto maior entre as camadas mais pobres, o que pode explicar as elevadas taxas de intenção de voto no presidente Lula nas faixas inferiores de renda.

Gazeta Mercantil:

"Eletrobrás inicia este ano obra de usina a carvão"
Dentro de um ou dois meses deverão ser iniciadas as obras da Fase C da usina termelétrica Candiota 2, no sul do Rio Grande do Sul, que tem como principal característica a utilização do carvão mineral como combustível.
Ao fazer o anúncio durante reunião na Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), em Porto Alegre, Arlindo Soares Castanheira, chefe da Divisão de Relações com os Investidores da Eletrobrás, empresa responsável pelo projeto, explicou que serão incorporados mais 350 megawatts (MW), a partir de 2010, à capacidade de geração do parque nacional.
Somente no Rio Grande do Sul já são gerados 450 MW por termelétricas a carvão, mas, pelas previsões de Castanheira, o estado tem potencial para mais 2 mil ou 3 mil MW utilizando este combustível. O investimento total em Candiota 2 é de R$ 1 bilhão.

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