Manchetes do dia

Sexta-feira, 01 / 09 / 2006

Folha de São Paulo:
"Economia cresce só 0,5% no 2º trimestre"
Sob impacto do câmbio e de fatores pontuais, como a greve da Receita Federal, a economia brasileira pisou no freio no segundo trimestre: o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,5% na comparação livre de influências sazonais com o primeiro trimestre, quando a expansão havia sido maior (1,3%). Foi o pior desempenho desde o terceiro trimestre do ano passado (-1,2%), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No primeiro semestre de 2006, a economia cresceu 2,2% - menos do que em igual período de 2005 (3,4%) e com resultado semelhante ao de todo o ano passado (2,3%). Na média dos três primeiros anos do governo Lula (2003-2005), o crescimento foi de 2,6%. Em relação ao segundo trimestre de 2005, o PIB subiu 1,2%. Segundo especialistas, os dados indicam que será bem mais difícil para o governo alcançar a meta traçada para 2006 - 4% de expansão. O economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Estêvão Kopschitz disse que a instituição irá rever para baixo a projeção de crescimento de 3,8% do PIB neste ano. A consultoria LCA já reduziu sua estimativa - de 3,7% para 3,5%.

O Globo:

"Câmbio faz Brasil ter o menor crescimento entre emergentes"
A valorização do real, que freou as exportações, foi a principal responsável pelo crescimento de apenas 0,5% na economia brasileira no segundo trimestre deste ano. O resultado ficou abaixo das estimativas mais pessimistas. No semestre, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,2%, de acordo com o IBGE. Foi o segundo pior do governo Lula, ficando atrás apenas do primeiro semestre de 2003, após a posse.
Entre abril e junho, a indústria teve retração (-0,3%), e cresceram apenas o consumo de famílias (1,2%) e o do governo (0,8%). Com este comportamento de sua economia no trimestre, o Brasil foi jogado para o último lugar entre os países em desenvolvimento China (10,9%), Índia (5,5%), Argentina (2,2%) e Chile (4,5%). Além do câmbio, o PIB foi prejudicado pela greve de fiscais da Receita Federal - que segurou exportações e impediu a entrada de insumos importados para a indústria.

O Estado de São Paulo:

"PIB cresce só 0,5% e oposição acusa Lula por 'vôo de galinha'"
O ritmo de crescimento da economia brasileira caiu drasticamente no segundo trimestre do ano, com a elevação de apenas 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas do País) em relação ao primeiro trimestre. É menos que as previsões mais pessimistas e menos que metade do crescimento de janeiro março. Houve queda na produção industrial (0,3%), no investimento (2,2%), na exportação (5,1%) e nas importações (0,1%). O único resultado positivo expressivo foi o consumo das famílias, que cresceu 1,2%. Em 12 meses, o acumulado é de 1,7%.
A desvalorização do dólar é apontada pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial como um dos fatores do baixo crescimento. Para o IBGE, também tiveram peso a greve de mais de 60 dias dos auditores da Receita Federal, que prejudicou o comércio exterior, os feriados e a Copa. O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, voltou a acusar o governo do PT pelo fraco desempenho da economia, pela crise na agricultura e pelo desemprego. Para o candidato tucano ao governo paulista, José Serra, o crescimento de 0,5% é um "vôo de galinha". O presidente do PPS, deputado Roberto Freire, disse que "agora a disputa é quem chegará por último: Brasil ou Haiti".

Jornal do Brasil

"O Brasil real cresce bem abaixo do oficial"
O crescimento prometido pelo governo ficou no mundo da fantasia. Entre abril e junho, o PIB - conjunto das riquezas nacionais - avançou só 0,5% em relação ao trimestre anterior. O Planalto manteve a meta de 4% até dezembro. Analistas prevê em no máximo 3,5%, ritmo bem inferior ao da China (9%) ou da Índia (7,3%).

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