Manchetes do dia
Domingo, 20 / 08 / 2006
Folha de São Paulo:
“Endividamento chega ao limite e inibe crescimento”
A expansão do crédito como um dos principais motores do atual crescimento chegou ao seu limite e está desacelerando. Há recordes no número de endividados e no comprometimento da renda com dívidas. Grandes bancos começam reduzir o volume de empréstimos a clientes por conta do risco de calote dos consumidores.
O número de inadimplentes no Brasil registrou um salto histórico em julho. Na comparação com o mesmo mês de 2005, o total de pessoas que não honraram suas dívidas cresceu 89,2%, informa Fernando Canzian. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito e referem-se à média de 15 Estados, sem incluir São Paulo.
O nível de endividamento também é recorde. Segundo a Fecomércio, 38% dos consumidores de São Paulo tinham em julho a renda comprometida com dívidas por mais de um ano. De acordo com o IBGE, o aumento das vendas de bens duráveis, geralmente financiadas, caiu à metade no primeiro semestre.
O Globo:
“Eleições - Justiça investiga 43% da bancada federal do Rio"
Em cada grupo de dez deputados federais do Rio candidatos à reeleição, quatro estão na mira da Justiça. Dados da CPI dos Sanguessugas e do cadastro da ONG Transparência Brasil mostram que, dos 37 deputados que querem permanecer na Câmara, 16 - 43,2% - são investigados pelo Supremo Tribunal Federal, pelo Tribunal de Contas ou estão envolvidos nos escândalos do mensalão e da máfia das ambulâncias. A situação é semelhante em Minas e São Paulo, informa Regina Alvarez. Ao todo, nos três maiores estados do país, dos 147 deputados candidatos à reeleição, 46 - 31,3% - estão sob investigação. Cientistas políticos dizem que o eleitor ainda não priorizou a ética na hora de votar. Para o psicoterapeuta João Augusto Figueiró, o corrupto pode até se arrepender do erro, mas não pensa duas vezes antes de trapacear novamente.
O Estado de São Paulo:
“Atividade cai e PIB não deve passar de 3,5%”
A expansão de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) prevista pelo governo para 2006 é cada vez mais uma miragem. As consultorias revisaram para baixo as projeções de produção industrial e do PIB deste ano. O mercado já trabalha com a previsão de crescimento de 3,5%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. Há quem acredite que o PIB cresça 3%. Uma conjugação negativa de fatores - juros reais elevados, crise agrícola, perda de dinamismo do setor exportador e aumento da inadimplência - está contrariando as expectativas positivas dos empresários para este semestre, relata Márcia De Chiara. Eles apostavam que a Copa do Mundo, as eleições e a redução dos juros básicos iriam desembocar no aquecimento significativo das vendas na virada de semestre. Mas a atividade da indústria e do comércio está com o freio de mão puxado. De maio para junho, a produção da indústria medida pelo IBGE recuou 1,7%, descontadas ocorrências do período, como a Copa e os ataques do PCC. Produtores de TVs e fogões já estão dando férias coletivas este mês.
Jornal do Brasil:
“Mutilados da guerra brasileira”
Cem mil brasileiros são feridos todo ano no cotidiano da violência urbana. Custam ao Ministério da Saúde R$ 12 bilhões em tratamento. A cada 12 meses, o Rio incorpora 9 mil mutilados por armas de fogo. Numa cidade atormentada pela guerra do tráfico, só três hospitais municipais abrigam médicos especializados no atendimento de urgência. Fuzis, escopetas e revólveres matam mais que trânsito, câncer e Aids.
Folha de São Paulo:
“Endividamento chega ao limite e inibe crescimento”
A expansão do crédito como um dos principais motores do atual crescimento chegou ao seu limite e está desacelerando. Há recordes no número de endividados e no comprometimento da renda com dívidas. Grandes bancos começam reduzir o volume de empréstimos a clientes por conta do risco de calote dos consumidores.
O número de inadimplentes no Brasil registrou um salto histórico em julho. Na comparação com o mesmo mês de 2005, o total de pessoas que não honraram suas dívidas cresceu 89,2%, informa Fernando Canzian. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito e referem-se à média de 15 Estados, sem incluir São Paulo.
O nível de endividamento também é recorde. Segundo a Fecomércio, 38% dos consumidores de São Paulo tinham em julho a renda comprometida com dívidas por mais de um ano. De acordo com o IBGE, o aumento das vendas de bens duráveis, geralmente financiadas, caiu à metade no primeiro semestre.
O Globo:
“Eleições - Justiça investiga 43% da bancada federal do Rio"
Em cada grupo de dez deputados federais do Rio candidatos à reeleição, quatro estão na mira da Justiça. Dados da CPI dos Sanguessugas e do cadastro da ONG Transparência Brasil mostram que, dos 37 deputados que querem permanecer na Câmara, 16 - 43,2% - são investigados pelo Supremo Tribunal Federal, pelo Tribunal de Contas ou estão envolvidos nos escândalos do mensalão e da máfia das ambulâncias. A situação é semelhante em Minas e São Paulo, informa Regina Alvarez. Ao todo, nos três maiores estados do país, dos 147 deputados candidatos à reeleição, 46 - 31,3% - estão sob investigação. Cientistas políticos dizem que o eleitor ainda não priorizou a ética na hora de votar. Para o psicoterapeuta João Augusto Figueiró, o corrupto pode até se arrepender do erro, mas não pensa duas vezes antes de trapacear novamente.
O Estado de São Paulo:
“Atividade cai e PIB não deve passar de 3,5%”
A expansão de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) prevista pelo governo para 2006 é cada vez mais uma miragem. As consultorias revisaram para baixo as projeções de produção industrial e do PIB deste ano. O mercado já trabalha com a previsão de crescimento de 3,5%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. Há quem acredite que o PIB cresça 3%. Uma conjugação negativa de fatores - juros reais elevados, crise agrícola, perda de dinamismo do setor exportador e aumento da inadimplência - está contrariando as expectativas positivas dos empresários para este semestre, relata Márcia De Chiara. Eles apostavam que a Copa do Mundo, as eleições e a redução dos juros básicos iriam desembocar no aquecimento significativo das vendas na virada de semestre. Mas a atividade da indústria e do comércio está com o freio de mão puxado. De maio para junho, a produção da indústria medida pelo IBGE recuou 1,7%, descontadas ocorrências do período, como a Copa e os ataques do PCC. Produtores de TVs e fogões já estão dando férias coletivas este mês.
Jornal do Brasil:
“Mutilados da guerra brasileira”
Cem mil brasileiros são feridos todo ano no cotidiano da violência urbana. Custam ao Ministério da Saúde R$ 12 bilhões em tratamento. A cada 12 meses, o Rio incorpora 9 mil mutilados por armas de fogo. Numa cidade atormentada pela guerra do tráfico, só três hospitais municipais abrigam médicos especializados no atendimento de urgência. Fuzis, escopetas e revólveres matam mais que trânsito, câncer e Aids.
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