Manchetes do dia

Sábado, 19 / 08 / 2006

Folha de São Paulo:
“Governo quer congelar as contas de facção criminosa”
Órgãos do governo federal de combate à lavagem de dinheiro vão investigar a movimentação bancária de pessoas ligadas ao PCC como estratégia para estancar as fontes de financiamento e bloquear o dinheiro da facção criminosa, que realizou três ondas de ataques violentos no Estado de São Paulo. O acordo foi firmado oficialmente ontem pelo ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), durante reunião do Gabinete de Gestão Integrada que discutiu formas de combater o PCC. Vão participar da investigação os ministérios da Justiça - por meio do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) - e da Fazenda - por meio do Banco Central e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).


O Globo:
“TRE do Rio ameaça proibir sanguessugas em eleição"
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, desembargador Roberto Wider, informou que usará as informações da CPI dos Sanguessugas no julgamento de processos de registro de candidaturas. Segundo Wider, o TRE-RJ pretende "vetar candidatos sabidamente ruins", em resposta aos apelos da sociedade por mais ética na política. Dos 13 sanguessugas do Rio, oito são candidatos em outubro. Três ex-deputados federais fluminenses denunciados pela CPI também tentarão novos cargos eletivos este ano. "O TRE terá uma posição de acordo com o que o povo espera: mais ética e mais moralidade", disse Wider. Todos os processos ainda pendentes serão julgados até quarta-feira.


O Estado de São Paulo:
“SP finaliza projeto que privatiza presídios”
O governo de São Paulo prepara projeto de construção de presídios por meio de PPPs (parcerias público-privadas). O projeto piloto prevê abertura de 3 mil vagas, possivelmente em quatro penitenciárias, a serem construídas e administradas parcialmente pela iniciativa privada. O objetivo é concluir a proposta até dezembro, para que o próximo governador possa, já em janeiro, abrir licitação e definir a empresa que tocará a obra. São pelo menos dois os tipos de presídios privados que podem ser construídos em São Paulo: o industrial, onde os detentos trabalham, e o do tipo flat, onde o estado alugará as celas.
"O governador Cláudio Lembo pediu prioridade ao assunto", disse o secretário de Economia e Planejamento, Fernando Carvalho Braga. Pelo menos três empresas estão interessadas na iniciativa. Há no Brasil três experiências de privatização nesse setor, no Paraná, no Ceará e na Bahia, e em nenhuma delas existe superlotação, fugas ou rebeliões. Entretanto, as empresas que os administram escolhem os presos que vão para lá, optando pelos de menor periculosidade. E há um fator que pesa mais ainda: os custos dessa privatização têm se mostrado até 2,5 vezes mais altos do que os da administração estatal. Já os defensores da idéia alegam que o estado não tem dinheiro para construir os presídios e a iniciativa privada, sim.


Jornal do Brasil:
“Contas do crime serão rastreadas”
São Paulo - Ataque integrado.

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