Verdadeiras pérolas...

Pearls

Miriam Tabarro
Ontem, sábado, dia 10 de junho, em artigo muito bem humorado, próprio de seu estilo, o jornalista Mauro Chaves traçou um painel da atual campanha política que se desenrola, acentuando seus vários nós, entraves e obstáculos. Mas, disse ele, apesar de todas as adversidades, como o desinteresse dos partidos de oposição pelo próprio candidato escolhido, mostrando total falta de élan pela disputa; como o deslavado uso da máquina presidencial na campanha, colocando toda a estrutura de poder disponível a serviço da eleição ; como a constatação pela oposição, de ter trocado o candidato mais competente pelo mais insistente e mais um monte de exemplos do gênero, assim mesmo, será possível ainda “virar o jogo”. Significando esse “virar o jogo”, um resultado favorável para a oposição. Depois de enumerar um sem número de vicissitudes, ele deixa claro que o mote principal do texto é a possibilidade de uma mudança.
Mauro Chaves acredita que o povo saberá, na hora H, escolher “o menos ruim”, por ter já assimilado até inconscientemente, uma aversão profunda ao valerioduto, ao mensalão, ao caixa 2, a dólares na cueca, aos partidos comprados, aos mensaleiros indultados, etc., etc., etc. E por aí vai.
Mas, o que fecha com chave de ouro o artigo, é a pergunta que ele faz a um desejo expresso por nosso douto presidente que ontem, conversando com o técnico Parreira numa vídeo conferência, disse que pretendia assistir ao jogo inicial da Copa com os “campeões de 58 que estão vivos”. Ao que o jornalista de modo magistral indaga: “só com os vivos, presidente? Por que e a discriminação”?

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