Quem vai pagar o prejuízo?

Maranhão diz que é "preso político" e não agiu como vândalo

Na Folha, por Letícia Sander:
"Algemado no corredor da 2ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, Bruno Maranhão, o principal líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), procurou ontem se descolar da confusão protagonizada na véspera pelo movimento no Congresso Nacional. Em entrevista à Folha, pela manhã, Maranhão alegou não ser um preso comum, mas um 'preso político'. Também disse não ter participado de nenhum ato de depredação e admitiu que seus companheiros agiram como 'hooligans' [torcedores ingleses de futebol conhecidos pelo seu comportamento violento e atos de vandalismo]. Mas afirmou que culpar o MLST pela confusão é 'elitismo da direita brasileira'. Natural de Pernambuco, Bruno Costa de Albuquerque Maranhão é filho de usineiros, mas militou nas Ligas Camponesas ao lado de Francisco Julião. Formado em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco, foi um dos fundadores, em 1968, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), tendo participado de assaltos a bancos durante a ditadura militar. Depois da decretação do AI-5, Maranhão passou a viver na clandestinidade. Exilou-se no Chile e na França. Em 1980, ajudou a fundar o PT. Dirigiu o partido em Pernambuco de 1983 a 1985. Já disputou uma vaga ao Senado, em 1982, e à Prefeitura de Recife, em 1985. Em 1997, ele foi um dos criadores do MLST, que comparou ao Movimento Zapatista, do México: 'Somos os zapatistas brasileiros'."

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