Pensata

A arrogância e a dissimulação de Lula

Após um período de humildade, no qual articulou bem nos bastidores a sua campanha à reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu nesta semana dois erros graves. Na quarta-feira (31/05), desmoralizou de vez a encenação sobre ter dúvida em ser candidato. Na quinta-feira (01/06), fez o que o tucano Geraldo Alckmin aguardava com ansiedade: desafiou a oposição a colocar o 'mensalão' na TV, falando de corrupção.
Na quarta, Lula recebeu o ex-governador Orestes Quércia no Palácio do Planalto para tratar de alianças na eleição presidencial e na paulista, na qual apóia o ex-líder do governo no Senado Aloizio Mercadante (PT).Tratou apenas de eleição. Na saída, Quércia revelou em entrevista algo já sabido, que o presidente oferecera a vice ao PMDB. Mais tarde, o sempre cordato ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) cometeu uma indelicadeza. Desmentiu o convidado do presidente para tentar esconder o que já está mais à mostra do que umbigo de vedete. Lula é candidatíssimo e só fala disso.
Essa encenação é perigosa. O presidente a faz para não ser acusado de uso máquina em benefício eleitoral nas viagens e solenidades pelo Brasil.
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