Reflexão

PSDB mede força de Lula

A notícia com o título acima saiu na Folha de hoje, da lavra de Catia Seabra.
"O PSDB encomendou uma bateria de pesquisas qualitativas e quantitativa não só para avaliar o perfil de seu pré-candidato à Presidência, Geraldo Alckmin, mas também para analisar a origem do sucesso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição.
Os institutos foram a campo na semana passada.
Segundo tucanos, a pesquisa quantitativa, a cargo do instituto Ibope, teria registrado um pequeno crescimento de Lula. A qualitativa, sob responsabilidade do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), reúne cem perguntas, incluindo as questões sobre a imagem do presidente. Até amanhã a análise será apresentada ao comando do partido pelo sociólogo Antônio Lavareda. A partir dela deverá ser traçada a estratégia de campanha de Alckmin."

Para alguém familiarizado com campanhas políticas não há nada de novo no front. As pesquisas sempre municiaram os estrategistas, sem elas é dar tiro no escuro.
O que está começando a pesar é a campanha subliminar que a mídia petista faz contra a candidatura tucana de Geraldo Alckmin. Para quem não sabe as redações são compostas majoritariamente por petistas. Se bem que essa campanha só cola na parcela mínima que lê jornais. De qualquer forma ainda é cedo para prognósticos, as turbinas estão em fase de aquecimento, a corrida para a decolagem vai demorar.
O que se nota é que o estilo comedido de Alckmin poderá encontrar forte resistência. O povo gosta de políticos expansivos, falastrões, falaciosos. O povo gosta de ser enganado. Nesse quesito Lula é imbatível. Além de ser carismático por natureza, dispõe da máquina governamental como apoio e da mídia na cobertura.
O meu amigo Gonzáles, que Ulisses Guimarães chamava de Hernandez, estrategista da campanha tucana terá um osso duro de roer pela frente. Vender um candidato sério e comedido ao estado de São Paulo é tarefa exeqüível, já vender o mesmo candidato aos grotões nordestinos, que esperam milagres do “Padim Çiço”, é mais complicado.
Se a candidatura de Geraldo Alckmin não decolar o PMDB voltará ao poder com força total, força que jamais teve, Lula será um mero êmulo da rainha da Inglaterra. O poder estará nas mãos do partido mais fisiológico de todos os tempos, encastelado no comando desde o descobrimento. Deu nisso que estamos acostumados, enquanto o mundo prospera andamos para trás, apesar de Lula afirmar que nunca houve no universo governo tão perfeito. Tem gente que acredita. Força aí Gonzáles.

Sidney Borges

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