Dinheiro lavado no templo do consumo

Daslu é alvo de novas denúncias por lavagem de dinheiro

No Correio Braziliense, por Gilberto Nascimento:
"Está no Ministério Público Federal denúncia contra a proprietária da loja de artigos de luxo, Eliana Tranchesi , e o marqueteiro Nizan Guanaes, investigados por envio de recursos a paraísos fiscais. Templo do luxo e do consumo, a badalada Daslu (...) é acusada de crimes de formação de quadrilha, fraude em importações e falsidade ideológica. Em processo na 2ª Vara Criminal de Guarulhos (SP), a butique responde ainda por crime contra a ordem tributária e possível sonegação fiscal. A proprietária, Eliana Tranchesi, pode ser condenada a 21 anos de cadeia, a soma das penas mínimas pelos crimes já apontados. Agora, surgem novas e graves acusações de lavagem de dinheiro. O deputado estadual Renato Simões, do PT de São Paulo, encaminhou uma farta documentação ao Ministério Público Federal, na qual enumera vultosas transferências financeiras para o exterior que teriam sido feitas pela loja, entre 1997 e 2003. (...) Há registros do envio de R$ 15,024 milhões, pela butique, para conhecidos paraísos fiscais, como Bahamas e Uruguai. Embora sem vínculos oficiais com a Daslu, o publicitário baiano Nizan Guanaes (...) aparece na documentação do deputado petista como responsável pela transferência de R$ 23,2 milhões para duas das contas que também seriam utilizadas pela Daslu. Nizan, dono da agência Africa, é casado com Donata Meireles, diretora da sofisticada loja e tida como uma espécie de braço-direito de Eliana Tranchesi."

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