Sem perdão
STF rejeita pedido de Dirceu para reaver mandato
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes negou o pedido de liminar no mandado de segurança protocolado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que teve o mandato de deputado federal em 30 de novembro do ano passado. Dirceu pretendia reaver seu mandato.
Em seu despacho, Mendes informou que não vislumbrava "suficiente plausibilidade na argumentação" da equipe de defesa de Dirceu para anular os efeitos da decisão do plenário da Câmara dos Deputados.
No pedido de liminar, os advogados de Dirceu alegaram que a cassação do mandato parlamentar do ex-ministro não respeitou o processo legal. Como argumento, a defesa informou que o relatório aprovado pelo plenário da Câmara difere do texto referendado pelo Conselho de Ética. É que uma decisão do STF determinou a retirada do relatório dos trechos relativos ao depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, do texto enviado pelo Conselho de Ética.
Dirceu foi acusado por Roberto Jefferson (PTB-RJ), também cassado, de chefiar o esquema do "mensalão". Considerado o "homem forte" do governo Lula, Dirceu começou a cair quando um de seus assessores diretos - Waldomiro Diniz - apareceu no epicentro de um escândalo envolvendo recebimento de propina, no início de 2004.
Líder estudantil exilado na ditadura, Dirceu presidiu o PT por sete anos. É um dos principais responsáveis por uma mudança de perfil do partido. Foi coordenador da vitoriosa campanha de 2002, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva presidente. Naquela eleição, Dirceu foi o segundo deputado federal mais votado do país (556.768 votos, 2,84% do eleitorado paulista).
Fonte: Folha Online
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes negou o pedido de liminar no mandado de segurança protocolado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que teve o mandato de deputado federal em 30 de novembro do ano passado. Dirceu pretendia reaver seu mandato.
Em seu despacho, Mendes informou que não vislumbrava "suficiente plausibilidade na argumentação" da equipe de defesa de Dirceu para anular os efeitos da decisão do plenário da Câmara dos Deputados.
No pedido de liminar, os advogados de Dirceu alegaram que a cassação do mandato parlamentar do ex-ministro não respeitou o processo legal. Como argumento, a defesa informou que o relatório aprovado pelo plenário da Câmara difere do texto referendado pelo Conselho de Ética. É que uma decisão do STF determinou a retirada do relatório dos trechos relativos ao depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, do texto enviado pelo Conselho de Ética.
Dirceu foi acusado por Roberto Jefferson (PTB-RJ), também cassado, de chefiar o esquema do "mensalão". Considerado o "homem forte" do governo Lula, Dirceu começou a cair quando um de seus assessores diretos - Waldomiro Diniz - apareceu no epicentro de um escândalo envolvendo recebimento de propina, no início de 2004.
Líder estudantil exilado na ditadura, Dirceu presidiu o PT por sete anos. É um dos principais responsáveis por uma mudança de perfil do partido. Foi coordenador da vitoriosa campanha de 2002, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva presidente. Naquela eleição, Dirceu foi o segundo deputado federal mais votado do país (556.768 votos, 2,84% do eleitorado paulista).
Fonte: Folha Online
Comentários