Partido Verde

Rasgando a história do Partido Verde – O caso Ubatuba

Golpe branco rasgou os estatutos do partido e instaurou Executiva alienígena, dissociada dos interesses do município. PV em Ubatuba, hoje, está na vala comum: é igual ao PFL ou o PL.

O PV – Partido Verde - como todos os partidos políticos brasileiros – rege-se por um estatuto. E o estatuto do PV define os seus objetivos e a forma de participação de seus filiados.
Entre os direitos do filiado ao PV está o de dirigir-se a qualquer órgão partidário para manifestar sua opinião e denunciar irregularidades.
É na condição de filiado, que passo a relatar a maneira pouco democrática e arbitrária com que a atual Executiva provisória tomou o poder em Ubatuba.


Golpe Branco

De forma irregular, rasgando os estatutos do partido, aproveitou-se a atual Executiva da renúncia do então presidente, Sr. Danilo Miranda, para, sem consulta às bases, convocar uma assembléia onde, sem a presença dos membros que compunham a Executiva com o Sr. Danilo, foi proclamada uma nova Executiva, num autêntico golpe, que partiu de pessoas que não tem nenhuma tradição ou militância dentro do partido.
Não houve a sucessão natural, que deveria acontecer com a saída do presidente e a assunção das responsabilidades deste pelo vice-presidente eleito, até que se fizesse uma nova eleição. De forma sorrateira, pelos cantos, ao arrepio do estatuto, um grupo alienígena ao partido chegou ao poder, conseguindo fazer valer sua vontade, ao arrepio do estatuto e da história democrática do partido.
Não há, nos estatutos do partido, forma de realizar tal manobra, pelo menos de forma legal. A mesma foi executada ao arrepio da lei partidária e deve ser reprimida, a qualquer custo, sob pena de jogar o PV na vala comum dos golpes e negociatas. Repito: Havia no município uma Executiva Municipal atuante, forte e, principalmente, independente.

Nova Ordem

Estranhamente, os filiados autênticos, os militantes e candidatos que defenderam a sigla do partido nas eleições de 2004 foram colocados à margem, emergindo desta convocação uma “nova ordem”, que não possui nenhuma semelhança com a história do partido em Ubatuba.
Uma “Nova Ordem” composta por elementos que não têm militãncia, nem história no partido. Quem lutou, ofereceu sua cara a tapa, foi defenestrado.
Para eles, os militantes não precisam aparecer. Aliás, militantes e membros do partido só são interessantes na época das eleições, para trabalharem nas campanhas. As discussões sobre os rumos políticos do partido, para esta “Nova Ordem”, não precisam ser levadas ao conhecimento da militância. Basta que as “cabeças pensantes” estejam de acordo. Adeus à democracia!

Desmobilização e isolamento

Levantada a barreira oligárquica, a imagem do Partido Verde em Ubatuba, hoje, não mobiliza, não empolga, não aglutina. É o retrato de seus membros: isola os que que têm história, militância e deram seu esforço para a construção do nome PV em Ubatuba. Esquecem-se que as eleições são feitas pelos militantes, pelos candidatos, principalmente os que estão nos bairros e conhecem a realidade da população.
A Executiva golpista não conhece os bairros, nunca esteve nas periferias. Não amassa barro para ir ao trabalho. Prefere ser pragmática, tratando com as lideranças já formadas, ao invés de formar novas consciências. Hoje, o PV em Ubatuba em nada difere do PFL ou do PL.
O PV é a vanguarda, é o avanço. O PV sacode o conservadorismo, abrindo novos caminhos. Ou não seria PV. Não haveria a coragem de um Fernando Gabeira, de dizer na cara dos acomodados o que estava entalado na garganta de cada brasileiro. Não haveria porque lutar por mudanças radicais, por progresso social, pela preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
A Executiva golpista gosta de gabinetes refrigerados, mas não é reconhecida nas ruas. Em suma: não fala a língua do povo, não tem o respeito da população, colocando em risco a continuidade do partido de forma independente e democrática em Ubatuba.

Ditinho do PV

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu