Editorial

Escola de civismo, única forma de combater o cinismo

Em certos dias fico pensando na importância de que sejam criados cursos para políticos de cidades pequenas. Seria fundamental e ajudaria bastante aos moradores e aos próprios políticos, que enfrentariam menos problemas nos tribunais e não teriam de gastar tanto dinheiro com advogados. Duas matérias seriam básicas e caso o aluno não obtivesse aprovação perderia a carteirinha. “Ministério Público” e “Lei de Responsabilidade Fiscal”.
Também deveria ser feito acompanhamento psicológico para tirar da cabeça dos deslumbrados qualquer idéia de absolutismo. É difícil que entendam que não são reis e que não podem tudo e que devem satisfação à sociedade. Outra proposta curricular interessante fica por conta do conteúdo das comunicações verbais. Não basta ao político falar como uma metralhadora, muitas vezes começando o discurso com uma tese e terminando com outra diametralmente oposta. Isso tem nome, “síndrome de Psitacídeo”, também conhecida vulgarmente como “síndrome de Rolando Lero” ou “síndrome de tomador de sopa de letrinhas”. Pode ter funcionado um dia, não vai mais funcionar, assim como não funcionarão os expedientes “espertos” que criaram as aberrações arquitetônicas que tanto mal vem causando a esta cidade. Ubatuba está tomando consciência da necessidade de uma mudança radical nos rumos políticos. As práticas nefastas de maus vereadores, maus prefeitos e seus terrivelmente perniciosos asseclas, ainda não afundaram a cidade totalmente. Apenas a colocaram na rota de um abismo sem fim. Ubatuba precisa reagir. Com urgência.

Sidney Borges

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