Feminismo



Betty Friedan morre aos 85 anos

A autora feminista Betty Friedan, que se tornou famosa nos anos 60 por seu livro "A Mística Feminina", morreu neste sábado, aos 85 anos, em razão de um problema cardíaco, informou a rede de televisão americana CNN.
da Efe, em Washington

Feminismo e Betty Friedan, Betty Friedan e Feminismo. Não são apenas os nomes de um movimento de tendência libertária e o de uma mulher. São conceitos associados a um momento que mudou a face do planeta. Betty Friedan, pílula anticoncepcional, Beatles, hippies, Mary Quant, Joan Baez, Chet Baker... Quem viveu o período sabe do que estou falando, quem nasceu depois pode acreditar que a liberdade desfrutada hoje pelas mulheres é conseqüência da luta incessante dessa brava mulher. O feminismo foi inicialmente ridicularizado, depois temido, até ser assimilado e se tornar parte integrante da vida, a ponto de quase não ser citado. Suas reivindicações se tornaram conquistas e são tão reais que ninguém imagina que um dia tenha sido diferente. Como Betty estivesse longe dos padrões de beleza da época, (na verdade, de qualquer época) era motivo de piadinhas de gosto duvidoso. Na maioria diziam que o feminismo advinha da dificuldade dela conquistar um homem. Tudo isso obviamente é história, o movimento avançou, as mulheres deixaram de lado o papel único de donas de casa passivas e assumiram outras funções na sociedade. Betty Friedan teve grande relevância no processo de afirmação do sexo feminino.


Das historinhas maldosas sobre ser ela “desabonitada”, uma teria acontecido em São Paulo, na Editora Abril.
Certo dia o crítico musical José Ramos Tinhorão entrou num elevador lotado, no qual estava a nobre batalhadora da causa feminina.
Tinhorão a examinou de alto a baixo e perguntou ao jornalista que o acompanhava:
- Essa não é Betty Friedan, aquela que quer liberar as mulheres?
A reposta foi afirmativa.
Tinhorão pensou um pouco antes de exclamar:
- Por mim, está liberada...

Sidney Borges

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