Das artes cínicas e outras danças em Ubatuba

Carlos Rizzo
Sinceramente não estava com saudades da desfaçatez do Jorge Elias. Descaramento que ele já havia demonstrado quando funcionário da Fundart – Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba e tentou se prevalecer do cargo em benefício próprio e foi impedido pelo Conselho Deliberativo, depois disso, jamais esperaria flores.
Mesmo assim fiquei surpreso com a inveja revelada ao tentar diminuir o meu trabalho, que pequenez! Afogou-se no próprio fel.
As inúmeras falsidades, mentiras e distorções impingidas em seus textos revelam a sua personalidade. Definitivamente, falta-lhe caráter para integrar o Conselho Deliberativo da Fundart.
Todo processo eleitoral é previsto nos estatutos e casos omissos são resolvidos pelo Conselho Deliberativo. Somente na cabeça do Sr. Jorge Elias devemos mudar as regras para lhe permitir a eleição ou lhe dar uma vitória que não foi capaz de construir.
Cito como exemplo o Grupo Setorial de História e Geografia que, em reunião convocada especialmente para discutir a sucessão e como numa pré-eleição, foram escolhidos os candidatos a coordenador e vice. É importante frisar que a reunião começou com a minha indisposição de continuar na função que exerci em 2005 com reuniões todos os meses. Os grupos setoriais de Artes Plásticas, Literatura, Música, Artesanato e Folclore fizeram a mesma coisa, foram grupos ativos e efetivos nas ações a que se propuseram.
Considerando que um grupo de História e Geografia pouco incentiva as pessoas a participarem, fiquei feliz quando encerramos o ano com uma boa lista de conquistas, realizações e a edição de quatro CDs com os dados dos nossos trabalhos disponibilizados aos pesquisadores, fiquei feliz com o efetivo envolvimento dos integrantes em todas as doze reuniões que realizamos.
Artes Cênicas e Dança tem muito mais apelo popular e no entanto foi um grupo hesitante, sem rumo e sem participação em nenhuma das atividades da Fundart, das seis reuniões obrigatórias, houveram quatro convocações e somente duas reuniões foram efetivamente realizadas, passou o ano em branco e isto está refletido na eleição de 30 de janeiro. Jorge Elias era membro do grupo e passou um ano sem fazer coisa alguma pela arte que diz defender. Tivesse lido os estatutos com isenção, descobriria oportunidades para muitas atividades para o Setorial que se arvora representante.
A despeito da personalidade e da falta de caráter do candidato, a candidatura do Jorge Elias foi homologada respeitando o estatuto, foi escrutinada de acordo com os estatutos e foi derrotada de acordo com os estatutos, também. Não será a derrota de Jorge Elias que deverá impor as mudanças nos estatutos. Cada um dos coordenadores tem razões melhores do que isto para se disporem às alterações eventualmente necessárias.
Atender aos chiliques do Jorge Elias seria o mesmo que dar uma segunda chance ao jogador que chuta fora o pênalti da decisão do campeonato. Melhor procurar a sua turma.
Jorge Elias deve primeiro se enxergar e se restringir a sua insignificância. A Cultura de uma cidade como Ubatuba vai além de um boneco, ou de uma boneca.

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