CRÔNICA DE ILEGALIDADES ANUNCIADAS.


Foto: Roberto de Mamede Costa Leite

Estar, em Ubatuba, legalizado com seus negócios significa, tão somente, desembolso.
São impostos sem retorno, são expectativas sociais desatendidas e, o pior, ver triunfar, impune, a ‘gambiarra’, a ação marginal, tão ao gosto da terra...
A foto anexa nos ajuda ilustrar estória do sucesso ilegal.
Em primeiro lugar, é faixa que está em local proibido, à beira da estrada Santos Rio, junto ao posto de fiscalização da PRF do Felix, cobrindo sinal legal e importante do DNER ou Polícia Rodoviária Federal (a direita da foto).
É anúncio de “joão do barco”, que se anuncia como com 30 anos de experiência no ramo de passeios de barco.
Como nem ele, nem seus funcionários têm qualquer legalização marítima para dirigir embarcações, vê-se que a ilegalidade é antiga e impune.
Não seria demais dizer que muitos de seus ‘funcionários pilotos’, ao longo do tempo, eram menores.
Aqui no Felix, de onde sai para sua aventura, não é permitida navegação regular de barcos, pois praia de banhistas e, no local onde ‘joão do barco’ navega é a parte mais mansa da praia, com arrebentação, a direita de quem da praia olha o mar, local de grande freqüência de crianças.
Em ato falho de grande valia, implora ‘joão do barco’, em sua didática faixa: “DEUS ABENÇOE A TODOS”.
Precisa...
Tempos passados atropelou banhista com seu barco, causando-lhe ferimentos na perna, que Deus não permitiu, por verdadeiro milagre, fossem mais vitais.
A este Deus tinha abençoado ...
Como navega em área de existência de tartarugas, muito mansas com todos os banhistas, coloca em perigo suas integridades.
Há cerca de um ano uma apareceu morta, aqui na praia do Felix, com sinais de hélice de barco em suas costas.
Parece que ‘tartaruga’, para Deus, não está na invocação de ‘todos’...
‘João do barco’ invade, com sua atividade espúria e ilegal, o direito à segurança de todos os freqüentadores do Felix.
Invade a expectativa social e legal de que as atividades do tipo estejam regulamentadas e legalizadas por seus praticantes.
Invade a expectativa social de que todos deveriam ser iguais perante a lei...
‘João do barco’ mora hoje em invasão ao parque de preservação ambiental, a esquerda de quem sobe de Itamambuca para o Felix.
Ousado, tem ação tentando invadir propriedade privada, de preservação e passagem pública de pedestres e autos com deficientes motores.
Alega que precisa lá ir com automóvel (???), para sua atividade marítima, que confessa ter a 30 anos.
O que fazer ?
A quem acionar, já que nenhuma autoridade até hoje se deu por achada em coibir a ilegalidade, o abuso, a periclitação de vida que a atividade expõe a todos os banhistas que aqui acorrem?
Já pedimos, ao longo dos anos, providências das autoridades que pensávamos poderem coibir a ação ilegal e imensamente perigosa que cometem ‘joão do barco’ e seus ‘auxiliares’, muitos dos quais eram menores.
De qualquer forma, aqui vai o registro do que vem ocorrendo.
Esperemos que Deus ajudando, alguma autoridade, “de ofício”, tome as providências que o caso requer, a bem, até, de vidas que, até hoje, “DEUS AINDA TEM ABENÇOADO” ...
Meu medo maior é que ele já esteja cansado ...

Roberto de Mamede Costa Leite
r-mamede@uol.com.br

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