Terceirização da Merenda Escolar


A platéia, cuja maioria era de funcionários, acompanhou os trabalhos

A Audiência Pública que a Prefeitura de Ubatuba organizou para apresentar o projeto de terceirização da merenda escolar acabou sem que se chegasse a qualquer conclusão.
Mais uma vez, vou reclamar da escolha da Câmara para a realização de eventos que precisam de mais espaço do que o oferecido pelas acanhadas dependências da Casa das Leis. Os processos que envolvem a secretaria de Educação, a de maior dotação do Município, são da maior importância e precisam ser acompanhados atentamente por todos os setores da sociedade. Isso requer espaço. A audiência começou exatamente na hora marcada, com casa cheia. Grande parte da platéia era composta por funcionários da prefeitura, que chegaram cedo. Havia gente se acotovelando nas escadas de acesso. Muitos optaram por ficar nos jardins, acompanhando de longe. O calor também inibiu a vontade de enfrentar a multidão que se acomodou precariamente na parte posterior do plenário.
Apesar do interesse político que reveste a matéria, o problema é puramente técnico. Partindo da premissa que as crianças precisam ter o melhor, a decisão final deverá ser tomada a partir das planilhas de custos. O que for mais vantajoso para o município deverá prevalecer. Tudo deve ser muito claro e transparente.
Depois das colocações iniciais dos técnicos da secretaria da Educação haveria espaço para que os presentes se manifestassem. Infelizmente um incidente impediu que os trabalhos prosseguissem. Alguém lançou moedas sobre os membros da mesa, e isso esquentou os ânimos e a Audiência foi encerrada. Um mau momento para a democracia. Ninguém ganhou, na verdade todos perderam. A discussão deverá ser retomada, esperamos que desta vez num local mais amplo e com menos disposição para o confronto. Eu que busco esclarecimentos sobre a terceirização da merenda, ainda estou esperando informações. Vou repetir o que já disse outras vezes. Ubatuba não pode viver sub judice. As negociações devem ter preferência em relação ao arbitramento da Justiça. Do jeito que vamos, a cidade vai parar.

Sidney Borges

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