Editorial

Universo Tucano

O teatrinho continua. De um lado Lula diz não saber se será candidato, do outro os tucanos fingem coçar o queixo de preocupação para indicar um nome.
Quem conhece o PSDB sabe que tudo não passa de encenação. Tucanos de alta plumagem, FHC, Aécio Neves, Tasso Jereissati e Artur Virgílio sabem muito bem quem será o escolhido para enfrentar Lula, tão candidato como é certa a morte dos mortais.
Pode haver mudança no que está sacramentado? Pode, como pode acontecer uma erupção vulcânica na cascata da casa da Dinda, após um tsunami ter varrido o lago Paranoá.

Tudo é possível, mas muito do que é possível é pouco provável. A definição do candidato do PSDB se deve a uma série de fatores.

Lula está forte e deverá ficar mais forte até março, quando os nomes dos candidatos serão anunciados publicamente.

Nas pesquisas feitas até agora só um candidato bate Lula de forma convincente.

O PSDB é um partido organizado, há nele uma ordem a ser respeitada. No momento está muito claro quem é a bola da vez.

Essas são apenas algumas das razões que sinalizam o nome de José Serra como o candidato do PSDB. Falaremos de outras oportunamente.

Alckmin vai ter de esperar. Seu adversário em outubro será Eduardo Suplicy, osso duro de roer nas urnas. Caso obtenha a cadeira do Senado, terá no futuro que medir forças com Aécio Neves, Artur Virgílio e o próprio Serra, dentre outros nomes que fatalmente surgirão.
O Governador é jovem e tem prestígio em São Paulo. Poderá ter uma carreira longa pela frente.

Sidney Borges

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